A Constituição assegura o direito de o jornalista
preservar a fonte, e não é crime publicar denúncia baseada em documentos ou
gravações levados ao repórter. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é auxiliar a
prática de um crime. O Ministério Público Federal cita uma prova de
participação do jornalista americano Glenn Greenwald no crime de invasão de
celulares de pessoas que investigaram corrupção no PT. Se isso é fato, não
existe "ataque à imprensa livre" ou "autoritarismo".
Gravação compromete
A prova citada pelo MPF é um áudio em que o
americano orientaria um criminoso a destruir gravações que o ligassem à gangue
de hackers.
Cadê os áudios
Para não deixar dúvidas, o MPF deveria divulgar
todas as gravações e demais eventuais provas de participação do americano no
crime.
Articulação política
Casado com deputado do Psol-RJ, o americano tem
fortes ligações a setores de esquerda que viram na denúncia "sinais de
autoritarismo".
Parte da gangue
Segundo o MP, o americano orientou o hacker a
apagar mensagens: "não tem nenhum motivo para vocês manter (sic) nada,
entendeu?".
Pena prevista
Denunciado à Justiça por associação criminosa e
interceptação telefônica ou informática sem autorização judicial, o americano
Glenn Greenwald está sujeito a pena de três a sete anos de cadeia.
Fonte: Claudio Humberto
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
"Se há prova de crime, 'ataque à imprensa' é falácia"
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