Nós,
estudantes secundaristas de toda rede estadual de ensino, após longas rodadas
de debates e avaliações resolvemos e encaminhamos uma ação em resposta às ações
autoritárias de fechamento dos colégios, sem diálogo, bem como a estratégia de
sucateamento adotada pelo governador Rui Costa e do seu secretário de Educação Jerônimo
Rodrigues.
Através dos espaços de construção e organização da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (Ages) e da União Estadual dos Estudantes (Uees), bem como acompanhados por membros da direção nacional da Ubes (Debora Nepomuceno, vice-presidente e Vinicius Calmon, diretor) chegamos ao entendimento que só ocupando fisicamente com nossos corpos, e politicamente com nossas ideias e bandeiras o principal caso de irresponsabilidade pública, que é o Colégio Estadual Odorico Tavares.
Pronto para ser entregue a especulação imobiliária, o Odorico é uma das instituições que arbitrariamente vem sendo sucateado e teve o aviso de fechamento entregue aos membros da sua comunidade acadêmica. Com um dos argumentos sendo o esvaziamento por dificuldade dos alunos de chegarem a escola, o fechamento configura na verdade um processo de higienização social e de impedimento da circulação de pessoas de classes sociais mais humildes pelas áreas nobres da cidade.
Estamos em estado de ocupação também no Colégio Estadual Maria José Lima Silveira na cidade de Jequié, no bairro Jequiezinho. Compreendemos que o papel na luta e na construção de uma educação pública, de qualidade e acessível não se findará com êxito fechando escolas e cerceando o direito de acesso à cidade.
Nossa ocupação é pacífica, política e social, e exigimos que se inicie imediatamente uma mesa de negociação com responsáveis da Secretaria de Educação, para debatermos os fechamentos dos colégios, bem como a situação de toda rede estadual de ensino, que se encontra em sua maioria sucateada, abandonada e sem estrutura básica de funcionamento.
Saudações estudantis,
Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador
União Estadual dos Estudantes
Através dos espaços de construção e organização da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (Ages) e da União Estadual dos Estudantes (Uees), bem como acompanhados por membros da direção nacional da Ubes (Debora Nepomuceno, vice-presidente e Vinicius Calmon, diretor) chegamos ao entendimento que só ocupando fisicamente com nossos corpos, e politicamente com nossas ideias e bandeiras o principal caso de irresponsabilidade pública, que é o Colégio Estadual Odorico Tavares.
Pronto para ser entregue a especulação imobiliária, o Odorico é uma das instituições que arbitrariamente vem sendo sucateado e teve o aviso de fechamento entregue aos membros da sua comunidade acadêmica. Com um dos argumentos sendo o esvaziamento por dificuldade dos alunos de chegarem a escola, o fechamento configura na verdade um processo de higienização social e de impedimento da circulação de pessoas de classes sociais mais humildes pelas áreas nobres da cidade.
Estamos em estado de ocupação também no Colégio Estadual Maria José Lima Silveira na cidade de Jequié, no bairro Jequiezinho. Compreendemos que o papel na luta e na construção de uma educação pública, de qualidade e acessível não se findará com êxito fechando escolas e cerceando o direito de acesso à cidade.
Nossa ocupação é pacífica, política e social, e exigimos que se inicie imediatamente uma mesa de negociação com responsáveis da Secretaria de Educação, para debatermos os fechamentos dos colégios, bem como a situação de toda rede estadual de ensino, que se encontra em sua maioria sucateada, abandonada e sem estrutura básica de funcionamento.
Saudações estudantis,
Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador
União Estadual dos Estudantes
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