O
ministro João Otavio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), disse ontem que a aplicação da Justiça pressupõe igualdade de
tratamento, por isso defende que o ex-presidente Lula, condenado a pena de 12
anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, deveria cumprir sua
pena em um presídio, como qualquer apenado, sem a regalia da cela especial onde
se encontra.
Como qualquer outro
"Esse
cidadão" - disse Noronha, referindo-se a Lula - "deveria cumprir sua pena
normalmente, como qualquer outro, em uma prisão".
Prisão digna
O
presidente do STJ ressalta que Lula não deve ser colocado "em um chiqueiro".
Para ele, as condições da prisão devem ser dignas.
Isonomia para Beira-Mar
A
preocupação do ministro Noronha é com o precedente. Ou daqui a pouco "réus
traficantes" podem pedir isonomia de tratamento.
Falta desencarnar
Noronha
acha exagerada a atenção que se dá a Lula, inclusive na imprensa, o que
contribui para dificultar o cumprimento da pena.
ONU ignorou Lula
Nenhum
outro órgão de Direitos Humanos na ONU se meteu no "caso Lula", além do comitê
de ativistas. São 23 órgãos envolvidos no assunto, incluindo o Alto
Comissariado e a própria Assembleia Geral.
Perdeu relevância
No dia em
que foi substituído como candidato do PT a presidente, Lula foi apenas o 3º
político mais citado relacionado às eleições no Twitter, segundo a FGV/Dapp.
Perdeu feio para Ciro Gomes e Jair Bolsonaro.
Pensando bem...
…após o
advogado de porta de cadeia, o PT inaugurou nesta terça- feira a modalidade
candidato de porta de cadeia.
Fonte: Claudio Humberto
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