Há
33 anos, os últimos dias da vida de Tancredo Neves, o primeiro presidente
civil, eleito pelo colégio eleitoral no Congresso Nacional, depois do governo militar. O
filme "O Paciente: O Caso Tancredo Neves", de Sergio Rezende, que tem
lançamento nacional nesta quinta-feira, 13, nas capitais brasileiras, trata sobre o estado de saúde de
Tancredo e a expectativa da população. Depois de 39 dias de internação, ele morreu
no dia 21 de abril de 1985, nunca sendo empossado.
Tancredo
Neves foi o primeiro presidente eleito democraticamente após o regime militar.
Sua morte comoveu todo o país.
Segundo o diretor Sergio Rezende, Tancredo Neves "uniu o país duas vezes: primeiro pela esperança na democracia e depois na tragédia de sua morte, cujas circunstâncias nunca foram totalmente esclarecidas".
O roteiro de Gustavo Lipsztein é baseado no livro homônimo historiador Luis Mir, que depois de muitos anos dedicados ao projeto, conseguiu ter acesso aos documentos do Hospital de Base de Brasília e do Instituto do Coração, na cidade de São Paulo, onde Tancredo Neves morreu. O livro mostra boletins e laudos médicos, que o levaram a concluir que o diagnóstico de apendicite aguda foi dado erroneamente, levando a equipe médica a realizar uma cirurgia de emergência. Tancredo foi impedido de tomar posse e após a cirurgia, seu estado de saúde agravou, e ele acabou vindo a óbito no hospital por falência múltipla de órgãos.
Segundo o diretor Sergio Rezende, Tancredo Neves "uniu o país duas vezes: primeiro pela esperança na democracia e depois na tragédia de sua morte, cujas circunstâncias nunca foram totalmente esclarecidas".
O roteiro de Gustavo Lipsztein é baseado no livro homônimo historiador Luis Mir, que depois de muitos anos dedicados ao projeto, conseguiu ter acesso aos documentos do Hospital de Base de Brasília e do Instituto do Coração, na cidade de São Paulo, onde Tancredo Neves morreu. O livro mostra boletins e laudos médicos, que o levaram a concluir que o diagnóstico de apendicite aguda foi dado erroneamente, levando a equipe médica a realizar uma cirurgia de emergência. Tancredo foi impedido de tomar posse e após a cirurgia, seu estado de saúde agravou, e ele acabou vindo a óbito no hospital por falência múltipla de órgãos.
O início do filme é narrado por Silvio Guidane, como um documentário
histórico. O final, ao som de "Canção da América", na voz de Miulton Nascimento, foca na
comoção.
O
filme tem no elenco Othon Bastos (Foto: Divulgação) como Tancredo, Esther Goes como Risoleta Neves,
Luciana Braga como Inês Maria, filha de Tancredo e mãe de Aécio Neves, vivido
por Lucas Drummond. Ainda no elenco, Emilio Dantas como Antonio Britto,
secretário de imprensa e assessor de Tancredo, Paulo Betti, Otavio Muller e
Leonardo Medeiros. A produção é de Mariza Leão, com coprodução da Globo Filmes, Paris Filmes e Telecine. A
distribuição é da Paris Filmes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário