Com
a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 1950 e 1960, com a visão anual do
filme "Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo"
(Foto:
Reprodução),
ou simplesmente "Vida de Cristo", de Ferdinand Zecca, 1905, com as
mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então - Madrid,
Íris, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio. Eram sessões praticamente contínuas,
a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas - tanto o Íris como o
Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares.Assistir
ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes de participar da
procissão do Senhor Morto. O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção,
roteiro), mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na
crucificação.
De vez em quando um
filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette), sobre a
adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é
da Virgem Maria. Com direção de Henry King, Jennifer Jones ganhou o Oscar de
Melhor Atriz em sua estreia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas
categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943, que foi
visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris; e "O Beijo de Judas",
sem outras referências.
A tradição foi quebrada em 1972, há 45 anos, com o Santanópolis passando
a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de "O
Passageiro da Chuva", um filme com Charles Bronson. Desde então, quase que
nunca mais um filme religioso como antigamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário