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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

"Aplicando à França o que é imposto a Israel"

Por Ezequiel Eiben
Se aplicarmos lei igual, deve-se tratar a França agora como os franceses e europeus tratam Israel. Isto seria:
1. Toda esta semana nos fazermos de idiotas com os atentados. Que não saia (a notícia) em nenhum jornal.
2. Quando a França responder, aí começaremos a falar. Mas a falar mal da França, não do Isis.
3. Organizamos uma marcha contra a embaixada francesa pela desproporcionalidade em sua resposta. Cartazes com legendas "França imperialista", "Fora franceses da França", são de uso obrigatório.
4. Exortamos Hollande a que se sente na mesa de negociações com o Isis imediatamente para ouvir seus pedidos.
5. Apoiamos o Conselho de Direitos Humanos da ONU em sua reunião de urgência após a condenável reação francesa, quando sancionar o país europeu por não se medir.
6. Repetimos nos jornais e televisão uma história fraudulenta de que os muçulmanos viviam na França antes dos franceses.
7. Exigimos ao Estado francês que mude sua bandeira, hino e demais simbologias nacionais porque não são representativas de todas as culturas que há na França e ofende os muçulmanos.
8. Faremos documentais financiados pelo resto da Europa e Arábia Saudita sobre a pobre vida que os jovens magrebes vivem na França, e os trataremos como "vítimas do sistema".
9. Exigimos que a França seja repartida em duas: uma parte vai para os muçulmanos. "Dois Estados para dois povos", como agrada aos europeus pró-palestinos.
10. Paris deve ser divida em Paris ocidental em Paris oriental, esta última exclusiva para muçulmanos, e a primeira de matiz cosmopolita.
11. Todo francês que viver no novo Estado, Al-França Jihadistão, deve ser assinalado como um colono invasor e transferido, até pelo próprio exército francês. Os produtos franceses neste lado devem ser etiquetados para que as pessoas saibam que estão consumindo imperialismo.
12. Todo muçulmano que queira viver na França ocidental poderá fazê-lo em igualdade de condições.
13. Denunciaremos a França como um regime apartheid, por estabelecer precauções de segurança para evitar futuros atentados provenientes da Al-França Jihadistão.
14. Exigiremos da França a abertura total de fronteiras para o livre trânsito de muçulmanos. Exigiremos que não haja postos de controle nas fronteiras.
15. Condenaremos o governo francês se ele decidir demolir as casas dos terroristas.
16. Pediremos boicote, desinvestimentos e sanções contra a França se os franceses construírem casas do lado muçulmano. Os muçulmanos podem construir do lado francês sem problema.
Creio que, com isto, a França vai ser julgada corretamente, com o mesmo padrão que usam para Israel, não? Se lhes ocorrer outras, acrescentem. Não podemos permitir que a França se mova um centímetro do caminho, embora alegue auto-defesa.
Tradução: Graça Salgueiro
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

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