Por Augusto Nunes
No
Brazilian Day comemorado neste domingo em Nova York, transmitido ao vivo pelo
Multishow e pela Globo Internacional, o cantor Fábio Júnior nem precisou
recorrer a algum dos seus sucessos para empolgar a multidão. Bastou-lhe cobrir
os ombros com a bandeira nacional, declarar-se envergonhado com a roubalheira
institucionalizada pelo lulopetismo e identificar sem rodeios os chefões do
bando responsável pela decomposição moral, econômica e política do Brasil. O
desabafo foi encampado em coro pela plateia composta por milhares de indignados.
Na
segunda-feira, pela primeira vez num Sete de Setembro, não houve no Dia da
Independência o pronunciamento presidencial difundido por uma cadeia de
emissoras de rádio e TV. Por falta de coragem para dizer a verdade, e sobretudo
por medo das vítimas de 13 anos de tapeação, Dilma Rousseff escondeu-se num
palavrório bisonho divulgado pela internet. Mas não escapou de ser representada
no ato de protesto em Brasília pela versão feminina do já famoso Pixuleko: ao
lado do Lula com traje de presidiário, os manifestantes promoveram a estreia da
Dilma tamanho família e com nariz de Pinóquio.
A
presidente que não preside desde o início formal do segundo mandato agora foge
até de gravações na TV. Está proibida há muito tempo de dar as caras nas ruas
do país (ou, como avisa o vídeo, de qualquer lugar onde haja gente nascida
neste viveiro de corruptos). As revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa e o
inquérito chancelado por Teori Zavascki embarcaram os ministros Aloizio
Mercadante e Edinho Silva no bote de investigados que flutua no mar de lama que
cobre o Planalto ao naufrágio. Não há esperança de salvação, até porque já não
há sinais de vida inteligente no governo.
Prova
disso é que os cretinos homiziados no palácio continuam a agir como se todos os
brasileiros fôssemos idiotas. Não somos, reafirma o show de Fábio Júnior.
Idiotas foram sempre eles. Logo serão também ex-governantes.
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