A polêmica vinculação do PT ao Foro de São Paulo é alvo de representação
à Procuradoria Geral da República, protocolada pelo deputado federal José
Carlos Aleluia (Democratas). A medida requer a instauração de procedimento
investigativo para apuração de ilícitos cometidos pelo Partido dos
Trabalhadores que ferem o ART. 28 da Lei nº 9.096/95, tais como subordinação à
entidade estrangeira, manutenção de organização paramilitar e recebimento de
recursos financeiros de procedência estrangeira.
"Não faltam fatos que evidenciam essas ilegalidades praticadas
pelo PT, um partido que, no poder, tem subordinado os interesses nacionais às
orientações dessa entidade alienígena que congrega ditaduras
latino-americanas", diz Aleluia. Diante disso, o deputado democrata
espera que seja investigada a fundo a relação do Partido dos Trabalhadores com
o Foro de São Paulo e que, se constatada a afronta à legislação brasileira, o
Tribunal Superior Eleitoral casse o registro partidário do PT.
A subordinação do PT ao Foro de São Paulo, de acordo com Aleluia,
é flagrante em frequentes pronunciamentos públicos do ex-presidente Lula e em
atas e resoluções da entidade. "As próprias posturas adotadas pelo atual
governo petista, em diversas ocasiões, demonstram a submissão aos interesses do
organismo multinacional, criado pelos ditadores Fidel Castro e o falecido Hugo
Chavéz, além do próprio Lula".
Para Aleluia, a manutenção de organização paramilitar no Brasil ficou
clara, quando recentemente Lula, em evento público, convocou o "exército de
Stédile", referindo-se ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e seu
líder João Pedro Stédile, para a suposta defesa do Governo de Dilma Rousseff e
da Petrobras.
Já o recebimento de recursos estrangeiros para financiamento de
campanhas petistas foi atestado pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, em
depoimento à CPI que investiga a petroleira. "Barusco afirmou que a empresa
holandesa SBM deu trezentos mil dólares para a campanha presidencial de 2010,
que foram repassados ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto", lembra Aleluia.
(Com informações de ascom.josecarlosaleluia@gmail.com)
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