"Depois das denúncias da presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, à
revista 'Veja', Rui Costa não tem mais condição ética e moral de manter a sua
candidatura ao Governo da Bahia, muito menos exercer daqui por diante qualquer
cargo público", afirma o deputado estadual Carlos Gaban (Democratas).
O parlamentar democrata lembra que a bancada da oposição na Assembleia
Legislativa já denunciara, em 2009, o esquema de desvio de recursos públicos
pelo Instituto Brasil em representações feitas ao Ministério Público (MP) e ao
Tribunal de Contas do Estado (TCE).
"Diante da farta
documentação de irregularidades apresentada por nós, o Ministério Público
avocou pra si e impetrou ação na Justiça. Nós, da oposição, também entramos com
outro processo, requerendo a indisponibilidade de bens dos envolvidos", explica
Gaban, na expectativa do veredito judicial.
Na reportagem "A
arte de roubar dos pobres", publicada pela 'Veja' (http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pt-da-bahia-desviou-milhoes-de-programa-habitacional), a presidente do
Instituto Brasil, Dalva Sele, conta como funcionava o esquema que desviou mais
de R$ 6 milhões do Fundo de Combate à Pobreza para as campanhas eleitorais do
PT, por meio de recursos de convênios para a construção de casas populares, que
não eram feitas.
O candidato do PT
ao governo, Rui Costa, teve o nome relacionado entre os beneficiados do partido com o desvio
dos recursos públicos, estimado em mais de R$ 50 milhões nos últimos 10 anos.
Com ele, estão também o senador Walter Pinheiro, o deputado federal Nélson
Pelegrino e o ex-ministro do governo Dilma, Afonso Florence, atual deputado
federal.
(Com informações da ascom.democratasbahia.2014@gmail.com)
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