Por Reynaldo Rocha
Nada tenho contra a pessoa de Dilma Rousseff, que me é indiferente. Não
costumo perder meu tempo - que é cada vez mais escasso - com anãs morais e
idiotizadas de qualquer natureza.
O sorriso eternamente plastificado, que substituí por vezes a carranca
de quem comeu e não gostou, já faz parte da paisagem brasileira. Como o Pão de
Açúcar ou o lixão de Xerém.
As platitudes recitadas como dogmas e teses supostamente acadêmicas são
somente risíveis. A falta de cultura e de lógica, o espancamento do idioma
pátrio e a estupidez nas comparações e tentativas de discursos já são
aceitáveis. Dilma é assim. Será sempre assim. E creio que foi assim para quem a
conheceu no passado.
Talvez por isso acabou transformada em poste presidencial.
Não me acostumo é com os onze anos. Com o esquema mafioso que a mantém,
como um boneco de casa do terror, na posição que ocupa.
Cada vez mais - e este ano mais intensamente - Dilma não fala: repete o
que lhe foi ordenado. Por Lula, Franklin, Dirceu ou João Santana.
Dilma sabe-se menor. A peça decorativa que está onde está por comodidade
e sem nenhum merecimento.
A corajosa que humilha subalternos e é humilhada pelas dezenas de chefes
aos quais obedece.
São onze anos. De Lula e Dilma. Caminhar para trás é sempre mais fácil
que avançar.
Teremos mais do mesmo? Teremos 16 anos de bolivarianismo? De submissão
ao que de mais fétido e antiquado se tem no mundo?
Quantos outros mensalões serão necessários? Quantas bolsas misérias
serão criadas? Até onde vai nossa educação que anda a passos largos em direção
ao passado? Até onde vai a cubanização de nosso sistema de saúde? Quantos novos
cargos serão criados para abrigar imbecis que sequer sabem assinar o nome,
todos em funções públicas de mando? Quantos Malufs e Sarneys ainda faltam para
compor a nau dos piratas?
Não são meses. São anos. Onze.
Fica a pergunta: já não basta?
Façam um exercício de lógica: exceto os subjugados por regimes
ditatoriais, quantos países têm por tanto tempo uma seita sectária e desonesta
no comando de seu povo?
Resposta em outubro.
Fonte: Coluna do Augusto Nunes
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