Por Julio Severo
Dois artigos recentes
meus incomodaram tanto um autodenominado "defensor do evangelho" que ele
resolveu se manifestar - defendendo a legalização da maconha e a revolução
comunista em Cuba.
Os artigos que
causaram mal-estar no "apologeta" são estes:
Defender a
legalização da maconha é muito mais importante do que defender um cristão que
sofre ameaças? Sim, especialmente se o cristão sob ameaças for Julio Severo.
Pelo menos, essa é a opinião de Johnny Torralbo Bernardo, colunista no
GospelMais.
Johnny é "apologeta", uma classe de evangélicos no Brasil que acha elegante atacar, por todo e
qualquer motivo, neopentecostais como "heréticos" e defender todo tipo de
absurdo. Defender a maconha? Isso não é heresia, para ele. Isso é ser cristão e "defensor do evangelho".
Em seu recente artigo
no GospelMais, intitulado "Júlio Severo e temas relacionados", Johnny diz
com todas as letras:
"Se quiser saber, meu
jovem, sou a favor de uma série de pontos, como a legalização da maconha."
"Grandes sociólogos
como Fernando Henrique Cardoso não defende, por exemplo, a legalização da
maconha? E outros cientistas sociais também assim não pensam? É necessário
enumerar?"
"Mas por que
legalizar a maconha? A questão é econômica, mas também estratégica… com a
legalização da maconha - países como Brasil, Colômbia, Bolívia, Venezuela e
outros mais - teriam redução nos gastos com a construção de presídios,
diminuiriam a presença de adolescentes em centros de recuperação, teriam os
índices de assassinato reduzidos a índices baixíssimos, e o principal:
atingiria em cheio o poder de fogo do narcotráfico e, por extensão, à
corrupção. FHC e outros sociólogos dão importantes contribuições ao trazer está
discussão."
Os maconheiros do
Brasil devem estar dando pulos de alegria! Mais um defensor da erva! Aliás,
todos os lugares onde predominam maconheiros devem estar eufóricos. O que dirão
os sites protestantes "apologéticos", inclusive Púlpito Cristão e Genizah, onde
Johnny tem artigos publicados? O próximo passo é distorcer alguns versículos da
Bíblia para fazer uma defesa "apologética" da maconha.
O discurso de
legalizar o mal para reduzir o mal nunca funcionou. Nos EUA, antes da legalização
do aborto, eram menos de 100 mil por ano. Desde a legalização, são 1 milhão e
meio de abortos por ano.
No mesmo artigo no
GospelMais, Johnny disse: "A Revolução Cubana foi necessária".
Não se surpreenda: Johnny
Torralbo Bernardo tem um histórico de anos no Partido Comunista do Brasil.
É natural pois que ele defenda tais revoluções. Faz parte do sangue comunista.
Presumivelmente, com
a cabeça cheia de maconha deve ser muito mais fácil fazer esse tipo de defesa!
Se a maconha e o
comunismo de Cuba não merecem ser condenados, então quem merece? Segundo
Johnny, Julio Severo. Ele diz:
"Suas críticas
baseadas em um extremismo religioso semelhante ao islâmico, fundamentalista… Os
ataques do Júlio não se restringem à prática homossexual - até então correta do
ponto de vista doutrinário, cristão -, mas, nos últimos anos, têm atingido
pessoas de respeito, de reconhecida contribuição com o Evangelho e à justiça
social. Destaco três figuras brasileiras: Augustus Nicodemos, Ariovaldo Ramos e
Antonio Carlos Costa. Ao mesmo tempo, dá apoio a figuras polêmicas, como
lideres neopentecostais, à jornalista do SBT Rachel Sheherazade e o militar
defensor da tortura, Bolsonaro. Também faz duras críticas à Universidade
Presbiteriana Mackenzie."
Meu problema, de
acordo com Johnny, é apoiar "figuras polêmicas" como "lideres neopentecostais,
a jornalista do SBT Rachel Sheherazade e o militar Bolsonaro".
Outro grande
problema, de acordo com ele, é que meus textos estão "atingindo pessoas de
respeito, de reconhecida contribuição com o Evangelho e à justiça social.
Destaco três figuras brasileiras: Augustus Nicodemos, Ariovaldo Ramos e Antonio
Carlos Costa". O antigo membro do Partido Comunista também se sente incomodado
com minhas "duras críticas à Universidade Presbiteriana Mackenzie".
A diferença entre
liberdade de expressão e ameaças
Ora, num país em que
há liberdade de expressão, as pessoas são livres para criticar ideias. Mas
ameaçar a vida pessoal é crime. Se meus textos tivessem ameaças e fofocas das
três figuras citadas por Johnny, cada uma delas poderia livremente me
processar.
Quem está recebendo
ameaças sou eu. Uma das ameaças chegou no dia 20 de fevereiro de 2014. A ameaça
diz:
O senhor tem duas
opções:
Ver os seus dados
pessoais, e o nome de toda a sua família com os números de seus documentos
difundidos e, claro, e seu endereço...
Ou,
Apagar esta matéria (http://bit.ly/1ha94tg)
e nunca mais escrever o nome de Ariovaldo Ramos no seu blog.
O que vai ser?
Pode seguir a sua
luta como quiser. Mas este nome está proibido.
O que vai ser?
Você tem 24 horas
para decidir se segue a sua luta, sem prejudicar o Ariovaldo Ramos ou perde
tudo.
A escolha é sua. A
sua casa caiu. Seus antigos amigos e aliados te entregaram.
É o fim.
Continue como pedido
e tudo ficará oculto. Siga atormentando o Ariovaldo Ramos e será o seu fim.
Boa noite
Johnny leu essa
ameaça no meu blog: http://bit.ly/MhtAhr E qual foi sua reação? Denunciar
a chantagem, crime e ameaça? Não. Sua reação, típica do acobertadores de
companheiros, se limitou a chamar a vítima de extremista fundamentalista e a
defender a legalização da maconha e das revoluções comunistas.
Para o comunista de
carteirinha, que se disfarça de "defensor do evangelho", minhas denúncias
contra o socialismo evangélicos aparentemente são mais graves do que as ameaças
que recebo. A filosofia dele só pode ser: "Liberdade total para os cristãos
socialistas, inclusive para ameaçar. Censura ou prisão para os cristãos que
denunciam a idolatria socialista entre evangélicos". Mais comunista que isso,
impossível.
Mas se denuncio, com
base em seus próprios textos, que Ariovaldo Ramos promove a Teologia da Missão Integral (que
é a versão protestante da Teologia da Libertação), qual é o meu "crime"?
Se denuncio, com base
em seus próprios textos, que Ariovaldo Ramos lamentou a morte do ditador Hugo Chavez, qual
é o meu "crime"?
Se denuncio, com base
em seus próprios textos, que a Universidade Mackenzie não tolera os dons sobrenaturais do Espírito Santo,
mas tolera o esquerdismo, qual é o meu "crime"?
Se denuncio, com base
em seus próprios textos, que Augustus Nicodemus não tolera os dons sobrenaturais do Espírito Santo,
mas acoberta famosos promotores da Teologia da Missão Integral, qual é o meu "crime"?
Meu crime é exercer a
liberdade de expressão, que, ao clássico estilo comunista, deveria ser
exterminada. Enquanto isso não acontece, o antigo membro do Partido Comunista
do Brasil vai se queixando sem parar.
Quer Johnny goste ou
não, tenho todo direito de defender Rachel Sheherazade, Marco Feliciano, Silas
Malafaia e outros quando defendem valores pró-família. E tenho igual direito de
denunciar a esquerda apologética e seus acobertadores.
Não dando a mínima
importância à liberdade de expressão, o artigo de Johnny no GospelMais tem o
objetivo de demonstrar que minhas "acusações são gratuitas e paranoicas". Indo mais longe, ele diz: "Como disse um amigo em atividade no Peru: o Júlio
Severo é uma mente enferma, com sérios problemas de sociabilidade, que agride
gratuitamente líderes comprometidos com o bem-estar da sociedade, que querem o
melhor para o nosso povo".
Um ano atrás, depois
que desmascarei o site Púlpito Cristão no meu artigo "A esquerda apologética e o neopentecostalismo", Johnny teve a reação histérica de um típico comunista, dizendo:
"Usar da liberdade
garantida pelo estado democrático para caluniar pessoas sérias merece uma
resposta legal"
"Não tolerei esse
tipo de comentário contra nós, uma vez que temos desenvolvido um trabalho sério
na defesa do Evangelho".
Isto é, em nome da
liberdade de expressão, ele quer sufocar minha liberdade de expressão! O que
seria então calúnia? Dizer, por exemplo, que a família de Augustus Nicodemus ou
a família de Johnny está em crise? Se eu tivesse tido isso, eu entenderia a
revolta dele.
Não convivo com a
família deles e, mesmo que tivesse convivido, não seria uma atitude cristã sair
por aí publicando o que vi na família deles. Seria fofoca.
Mas o senhor Johnny,
com a arrogância de quem aparenta conviver com minha família e me conhecer
intimamente, diz no seu texto pró-maconha do GospelMais: "A família do Júlio
está em crise, obviamente".
Trabalho "sério" na
defesa do Evangelho: defender a legalização da maconha e as revoluções
comunistas e dizer que Julio Severo é um extremista tipo islâmico e que sua
família está em "crise". Some a isso que não estou autorizado, por outros "sérios" defensores do evangelho, a dizer que um antigo membro do Partido Comunista
que defende a maconha e fofoca do caráter e vida familiar de um cristão é
pervertido e caluniador.
"Calúnia" é, na visão
deles, o que faço: Dizer que a promoção da Teologia da Missão Integral ou da
Teologia da Libertação não é Evangelho.
Se o antigo amigo de
Johnny, Leonardo Gonçalves - que é dono do Púlpito Cristão e residente no Peru - acha que cometo "calúnia" ao dizer que seu site defende o esquerdismo, ele
que me processe.
Se as três figuras
citadas por Johnny - Augustus Nicodemus, Ariovaldo Ramos e Antonio Carlos Costa - acham que cometi igual calúnia, que façam como ele mesmo quer fazer: me
processem.
Agora, vou dizer o
que é calúnia: É fazer exatamente o que ele e outros da esquerda apologética
fazem, xingando os opositores de "mentes enfermas" enquanto eles, que têm "mente saudável", defendem a legalização da maconha, revoluções comunistas e
outros males, fofocando da vida familiar dos opositores, e ainda posando de "defensores do Evangelho".
Nunca dirigi
xingamentos ou ameaças à esquerda evangélica, mas pergunte-me agora quantos
xingamentos e ameaças tenho recebido dessa esquerda. E quem tem de ser calado
sou eu?
"Apologetas" da
classe de Johnny acusam os neopentecostais de "heréticos" por terem visões,
sonhos e outras experiências sobrenaturais do Espírito Santo, mas defendem a
legalização da maconha, que dá visões, sonhos e outras experiências
antinaturais. Quem é que tem mente enferma?
Minha reação à
heresia socialista e cessacionista no meio evangélico é denúncias e refutações.
A reação da esquerda evangélica às minhas refutações é fofocas, ameaças e
defesa das drogas!
Os cessacionistas,
que não perdoam "heresias" nos neopentecostais, fazem vista grossa às reais
heresias dos camaradas "apologetas" e outros amantes da Teologia da Missão
Integral. Basta ver o patrocínio que o Genizah deu a um grande evento
esquerdista na Universidade Mackenzie.
Espero que algum dia
os cessacionistas dirijam seu radicalismo cessacionista contra a "defesa do
evangelho" de seus camaradas "apologetas". Essa defesa nada mais é do que fachada
para fazer fofocas e defender a legalização da maconha e revoluções comunistas.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
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