Coube ao
jornalista Ronaldo Jacobina, do jornal "A
Tarde", informar ao mundo que, desde o dia 10 de junho passado, o governador
Jaques Wagner, um ex-sindicalista, é o mais novo sócio do Yacht Clube da Bahia,
reconhecido reduto da elite baiana, tanto da tradicional quanto da emergente,
na qual, com certeza, o político do PT deve se enquadrar.
Jacobina
não revela, mas Wagner deve ser o primeiro petista da Bahia a integrar o time
de associados do pomposo Yacht, cujo processo de ingresso inclui exposição
pública do nome para que os sócios possam, inclusive, impugná-lo. Segundo o
jornalista, o governador deve ter gasto em torno de R$ 50 mil para se associar
ao Yacht.
O valor
inclui a aquisição do título das mãos de um ex-sócio e a taxa de transferência
cobrada pelo clube. O jornalista conclui a nota de forma irônica. Diz que,
depois de ter adquirido um apartamento na Vitória, assunto que na época também
ganhou a mídia, e comprado o título, só falta agora a Wagner o iate, “se é que
já não o tem”.
Este Política Livre apurou junto a petistas que não se tem
conhecimento de que o governador já tenha barco, iate ou lancha. Soube,
entretanto, que o processo de aquisição do título, iniciado no período das
manifestações de junho, foi cercado de alvoroço e que alguns conselheiros
chegaram, inclusive, a pensar em questionar o ingresso de Wagner no clube.
Teriam
sido demovidos da idéia, entretanto, por alguns motivos. O primeiro é de que o
homem é o governador do Estado e não seria interessante ao Clube brigar com
gente tão poderosa. O segundo, pitoresco e apresentado pelos mais velhos, é de
que deve se tornar muito divertido ensinar Wagner a pescar, em alto mar, o
Marlin Azul, um dos principais passatempos da turma do Yacht.
Fonte: "Política Livre"
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