Marlene
Dietrich e Tyrone Power em "Testemunha de Acusação"
Foto: Divulgação
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Na tarde desta sexta-feira, 26, a revisão de "Testemunha de Acusação" (Witness For the Prosecution), de Billy Wilder, 1957, que passou no Tele Cine Cult.
O filme é baseado na adaptação teatral feita pela própria Agatha Christie de seu conto. É considerado como drama de tribunal. Um filme que resiste ao tempo, daí ser um clássico. Tem roteiro bem tramado, intenso, interpretações brilhantes e direção primorosa. Trata sobre crime e castigo, inveja, amor e ódio, ambição. Também sobre advogado criminal, evidênciais circunstanciais, julgamento, álibis, proteção pelo ne bis in idem (double jeopardy).
"Não revele o final do filme às pessoas que não o tenham visto ainda". A recomendação está no final, quando passam os créditos.
Uma frase de Hellmuth Karasek define o filme: "Testemunha de Acusação" é um dos melhores filmes de Alfred Hitchcock - só que dirigido por Billy Wilder."
Quando Leonard Vole (Tyrone Power) é preso sob a acusação de
ter assassinado uma rica viúva de meia-idade, Sir Wilfrid Robarts (Charles
Laughton), um veterano e astuto advogado, concorda em defendê-lo. Sir Wilfrid
está se recuperando de um ataque do coração quase fatal e
"supostamente" está em uma dieta, controlada pela enfermeira Miss
Plimsoll (Elsa Lanchester) que o proíbe de ingerir bebidas alcoólicas, fumar e
de se envolver em casos complicados. Mas a atração pelas cortes criminais é
algo muito forte para ele, especialmente quando o caso é bem difícil. O único
álibi de Vole é o testemunho da sua esposa, Christine Vole (Marlene Dietrich),
uma mulher fria e calculista. A tarefa de Sir Wilfrid fica praticamente
impossível quando Christine Vole concorda em ser testemunha, não da defesa, mas
da acusação.
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