Por Julio Severo
Dilma Rousseff está para sancionar lei que legaliza o aborto, e o papa de nada sabe
Um projeto de lei que protege vítimas de violência sexual foi sorrateiramente aprovado no Congresso Nacional recentemente. Não há problema em leis protegendo tais vítimas. Mas os grupos pró-aborto louvaram esse projeto porque efetivamente legalizará o aborto no Brasil. Ele reforçará outra lei que diz que para obter um aborto basta que uma mulher diga que foi vítima de estupro. Não há nenhuma necessidade de evidência médica e legal. Qualquer mulher pode obter um aborto alegando violência.
O projeto, do jeito que está, ajuda mais o
aborto do que as vítimas de violência sexual. Agora, ele aguarda sanção oficial
da presidente Dilma Rousseff, uma socialista ardorosa que, apesar de tudo,
busca não antagonizar sua enorme população católica.
Grupos
pró-vida em todo o Brasil estão pressionando a Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) para convencer Dilma a não sancionar a lei pró-aborto. Mas a
CNBB, tradicionalmente alinhada com muitos dos credos
da Teologia da Libertação, está dividida acerca de uma oposição ao projeto.
Dilma
reagirá conforme a mobilização popular que ela vir. Ela está vendo alguns
pequenos grupos católicos e evangélicos se opondo. Ela está vendo a CNBB dividida.
E nesse contexto urgente, em que o aborto pode ser legalizado a qualquer
momento, o papa chega para visitar o Brasil!
Apenas uma
única palavra do papa Francisco pedindo que Dilma não sancione a lei pró-aborto
seria mais do que suficiente para ela atender ao pedido dele. A palavra dele
representa a vontade de milhões de católicos, e o Brasil é a nação mais
católica do mundo.
Mas a CNBB
em grande parte esquerdista não informou ao papa sobre a questão urgente.
Líderes pró-vida estão tentando chegar até o papa para pedir sua ajuda, mas
mesmo nesse caso, sob o susto de ficar sabendo da situação desesperada no
Brasil, o papa acabaria ficando desorientado ao buscar informações adicionais
diretamente da mais importante hierarquia católica do Brasil: a CNBB.
Dilma está
com sua caneta na mão, pronta para assinar a lei pró-aborto, mas ela está
esperando. Se o papa abrir a boca para se manifestar, os grupos pró-aborto e os
bebês em gestação sofrerão derrota inevitável. Se o papa deixar o Brasil sem
abrir a boca, os grupos pró-vida terão muitas dificuldades para explicar sobre
a urgência e importância da lei pró-aborto. Afinal, se é tão importante, por que o papa não se manifestou?
Dilma e o
Brasil estão aguardando as específicas palavras pró-vida do papa sobre o
projeto pró-aborto que ela está para sancionar em lei.
Se o papa
deixar o Brasil sem tais palavras, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
terá sangue inocente em suas mãos.
Versão em inglês deste artigo: The
Pope and Abortion in Brazil
Fonte: www.juliosevero.com
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