Mais um filme de tribunal visto neste sábado, 18. O drama "A Fúria dos Justos" (Trial), de Mark Robson, 1955. É ambientado em 1947 e remete aos críticos problemas que os Estados Unidos enfrentaram no pós-Segunda Guerra Mundial, como as relações raciais - preconceitos contra mexicanos e afro-descendentes - e a crescente ameaça do comunismo.
Um filme muito bom que devia ser visto por advogados e historiadores. Na época do lançamento, há 70 anos, causou alvoroço pelo fato de que pela primeira vez na história de Hollywood um juiz foi interpetado por ator negro, Juano Hernandez.
Arthur Kennedy ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante e foi indicado ao Oscar na mesma categoria.
A narrativa se passa numa comunidade preconceituosa e trata do julgamento de assassinto em que um menino mexicano, Angel Chavez (Rafael Campos) é acusado da morte de uma menina caucasiana numa praia, onde tudo começou. O dissimulado advogado Barney Castle (Arthur Kennedy) está interessado em defender o caso para que ele possa expandir sua organização, o Partido de Todos os Povos, apoiada pelos comunistas e aprova a contratação do professor de Direito idealista, David Blake (Glenn Ford), para representar o mexicano, filho de Consuelo Chavez (Katy Jurado), contando com a ajuda de Abbe (Dorothy McGuire), secretária de Barney, por quem se apaixona.
Ainda no elenco: John Hodiak (promotor Armstrong), Robert Middleton (delegado Sanders), John Hoyt, Paul Guilfoyle, Elisha Cook Jr, Whit Bissell, Barry Kelley e Frank Ferguson.
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