Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard
15 - 18 - 21 (Dublado)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Marco Feliciano diz que "Comissão era quartel-general GLTB"


Por Josias de Souza
Na semana passada, reunido com os líderes partidários da Câmara, o deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP) assumira o compromisso de moderar a própria língua. Na noite de segunda-feira, 15, em entrevista de 40 minutos ao apresentador Ratinho, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara não esboçou nenhuma intenção de manusear panos quentes.
Feliciano irritara parte dos seus colegas, entre eles presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ao declarar num culto que, antes de sua chegada, quem dava as cartas na comissão era Satanás. Ao Ratinho, disse que "essa comissão foi usada durante quase 18 anos para beneficiar um grupo." Qual? "O movimento LGTB." Por quê? "Porque essa comissão era usada como quartel-general deles para outras coisas."
Pôs-se a desfiar o mesmo episódio que relatara no culto evangélico. Um seminário realizado em outubro do ano passado. Chamava-se "Diversidade Sexual na Primeira Infância". Uma "mulher de uma grande autarquia" lecionou: "Se um menininho na creche tiver vontade de tocar no órgão genital de outro menininho, ninguém pode impedir, porque criança não nasce homem nem mulher, nasce gênero."
Feliciano soou mais severo do que no culto em que evocara o Tinhoso: "Isso em outro tempo chamava-se pedofilia, Ratinho. E eu me posicionei contra. Então, o tumulto que deu com a minha eleição para presidência da Comissão de Direitos Humanos é que eu sempre bati de frente com algumas coisas que esse grupo pensa. Direitos sim, Ratinho, privilégios não."
Ratinho mandou exibir cenas de manifestantes vociferando contra Feliciano na comissão. O entrevistado lembra que o deputado Ratinho Júnior, filho do entrevistador, é filiado ao seu PSC. E emenda: "Vimos aí várias manifestações, queria que você me mostrasse algum pai de família ali. Não tem. Não tem um pai de família se manifestando contra mim porque pai de família tem que estar trabalhando, para colocar o pão dentro de casa, para dar estudo aos seus filhos."
Noutro trecho, após insinuar que seus rivais são desocupados, Feliciano acusou-os de se vender. Disse isso ao relatar que a maioria dos líderes com os quais se reuniu na semana passada manifestou-se a favor de sua permanência no comando da comissão - "até porque, se eu saísse, desmoralizaria o Congresso Nacional. Qualquer grupinho é comprado com R$ 2 mil. Com R$ 2 mil você compra 15 pessoas em Brasília hoje, ativistas, para irem lá e brigar… R$ 50,00 o dia, mais o lanchinho e o refrigerante. As pessoas iam entrar em qualquer comissão, contra qualquer projeto e iria virar uma bandalheira aquilo. Então eu permanneci."
Feliciano esmiuçou a passagem da reunião com os líderes em que deu um xeque-mate no líder do PT, José Guimarães (CE). "Lá dentro, um dos líderes, o líder do PT, bateu na mesa dizendo assim: 'você precisa sair, você tem que renunciar.' Aí eu não aguentei, porque não tenho sangue de barata."
O deputado prosseguiu: "Eu disse: em que tribunal fui julgado? Eu não tenho crime nenhum, minha ficha é limpa. Mas existem dois do seu partido [José Genoino e João Paulo Cunha] que estão condenados e estão aí [na Comissão de Constituição e Justiça]. Então, eu fiz uma troca. Eu disse: para o bem da nação eu renuncio aqui se os dois renunciarem ali. Mas não aceitaram a proposta. Eu permaneço na comissão."
No início da conversa, Feliciano disse que a mídia discrimina os evangélicos. Queixou-se de que os repórtres só se referem a ele como pastor. Ora, esqueceu de dizer que é assim, como "Deputado Pastor Marco Feliciano" que ele se identifica no site da Câmara. Lero vai, lero vem disse que a polêmica deu "visibilidade" ao PSC, informou que a legenda terá candidato à sucessão de Dilma e declarou que, por ora, não cogita senão concorrer à reeleição para a Câmara.
Fonte: "Blog do Josias"

Nenhum comentário: