Belo Horizonte ganha mais um lugar voltado para a
criatividade
e comunicação. Prefeitura libera manifestações artísticas
e
publicidade nos tapumes de canteiros de obra
Foto: Osvaldo Castro
Depois de um
ano de negociações, enfim, a Prefeitura de Belo Horizonte e sindicatos ligados
à construção civil e ao mercado imobiliário chegaram a um acordo: agora,
construtoras e incorporadoras poderão exibir publicidade nos tapumes - cercados
que isolam o canteiro de obras - desde que, nesse mesmo
espaço, haja também a veiculação de obras artísticas. O material será regulado
pela curadoria da Fundação Municipal de Cultura.
Para muitos,
esta ação vai mudar o cenário atual da capital mineira para melhor. No lugar do
predominante cinza das construções, cores - muitas cores - vão trazer mais vida
e beleza às várias ruas e avenidas da cidade, que hoje geralmente possuem alguma
construção. O artista plástico Jocimar Tavares aprova a ideia: "Isso vai trazer um
colorido todo especial ao invés dos tapumes feios que vemos por ai. A cidade
ganhará galerias de arte a céu aberto!".
Para Jocimar, o decreto deve movimentar o mercado gráfico e artístico.
"Imagino que ajudará sim, pois causará uma maior exposição das obras e, por
consequência, dos artistas", comenta. Em contrapartida ele ressalva: "O que tem
que ser checado é quem arcaria com esses custos, se o artista ou a
construtora/incorporadora".
Quem também
comemorou o novo decreto foi a construtora Casa Mais, que possui sete canteiros de obra em
Belo Horizonte. "Desde que começou a tramitar esta pauta na prefeitura
começamos a discutir em nossa empresa uma forma de melhorar visualmente nossos
tapumes, de forma a harmonizar com o perfil da região de nossos
empreendimentos. Essa é uma oportunidade das empresas dialogarem com o público-
alvo de forma mais eficaz", salienta Peterson Querino, diretor da construtora.
A
incorporada, inclusive, já está negociando com profissionais para trabalhar de
forma positiva a publicidade e arte nos tapumes. "Este é um bem de comunicação
que a Casa Mais quer explorar ao máximo e da melhor forma possível", finaliza
Peterson.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda
Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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