Por Dr. Leonardo Bruno
O deputado do PSC
e pastor Marcos Feliciano, atual presidente da Comissão de Direitos humanos da
Câmara dos Deputados, revela muitas limitações intelectuais. Por vezes, ele faz
declarações errôneas e infelizes no âmbito da religião, da teologia e da
política. Entretanto, o pior vício dele não é o seu discurso. Dentro de um país
genuinamente democrático, falar bobagens é um direito constitucional. Ser
idiota está amparado por lei. Idiotas é que não faltam na Comissão de Direitos
Humanos, atochados de petistas, comunistas, socialistas, gayzistas e
abortistas. O deputado Jean Wyllys, a senadora Marta Suplicy e o ex-presidente
Lula falam asneiras a granel e até agora, para espanto de alguns, ninguém se
escandalizou com isso.
Neste ínterim,
Marcos Feliciano é até ingênuo e inofensivo. As acusações imputadas contra ele
de "racismo" e "homofobia" não se sustentam pelos fatos. O
pior vício de Feliciano foi apoiar a presidente Dilma Rousseff e sua ralé no
poder. A mesma ralé que exige sua cabeça numa bandeja. As legiões de fanáticos
gayzistas e abortistas estão transformando sua vida num inferno. Ele paga o
preço de ter sido idiota útil.
O que está em
jogo no "affair" Marcos Feliciano não é a sustentabilidade da
reputação da "Comissão de direitos humanos", mas sim dos autênticos
direitos humanos da liberdade de expressão, de religião e de consciência. Os
grupelhos LGBT fanáticos, que outrora controlavam a Comissão, sentiram o gosto
de perder a mamata do governo. Os métodos de intimidação e ameaça são
reveladores do que pode ocorrer com a ditadura gay que está se consolidando no
Brasil. Determinadas entidades, autonomeando-se representantes da sociedade
civil, querem banir um deputado eleito pelo povo. Querem criar leis repressivas
contra a livre consciência. Querem calar a boca das oposições.
Certos papagaios
de facebook e da mídia repetiram um mantra que denuncia sua vocação
antidemocrática: "Marcos Feliciano não me representa", como se eles
fossem os únicos a serem representados. Quer dizer que os votos dados ao
deputado devem ser jogados na lata do lixo? Marcos Feliciano pode não
representar os interesses da agenda gay ou dos ditos "movimentos
sociais", mas representa os interesses de parte de eleitores reais, que
deram seu aval confiando nele. Eleitores cristãos, cidadãos que desprezam toda
a cartilha imposta de cima para baixo pela ONU, pelo governo federal e por ongs
americanas milionárias, sem qualquer legitimidade na sociedade brasileira.
Cidadãos que até o dado momento têm todo o direito de desprezar a conduta
politicamente correta rasteira da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Em
outras palavras, a política LGBT não representa o povo brasileiro.
Se não bastasse a
infamante campanha sistemática de difamação da imprensa e de determinados
setores alinhados com o PT contra o deputado, a CNBB, organização
representativa da Igreja Católica, entra na briga emitindo uma nota. Ela apoia
Marcos Feliciano contra a intimidação LBGT? Que nada! Os católicos de esquerda,
entre os quais os bispos de passeata da Teologia da Empulhação, apóiam a agenda
homossexual. Apóiam grupos pró-aborto e pró-kit-gay nas escolas. A nota, publicada no site da CNBB, no dia 22
de março de 2013, foi um tapa na cara dos verdadeiros católicos deste país.
Resta-nos saber se a CNBB é realmente uma entidade da Igreja Católica ou dos
militantes do PT, já que a sua declaração em nada diverge do governo federal.
Não se pode servir a dois senhores. Vejamos:
"A eleição da nova Presidência da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) suscitou
questionamentos de amplas parcelas da sociedade civil que atuam,
historicamente, na defesa e promoção dos direitos humanos e das minorias".
Vamos ver se
entendi: colocar doutrinação gay nas escolas, criar legislações contra a
liberdade de expressão de cristãos contrários ao homossexualismo e mesmo
defender políticas de legalização do aborto são projetos apoiados pelo CNBB?
Isso é o que a CNBB defende como "direitos das minorias"?
"A Comissão Brasileira Justiça e Paz
(CBJP), organismo vinculado à CNBB, manifesta sua solidariedade a estas
mobilizações da sociedade civil, responsável por tornar a CDHM órgão permanente
do Legislativo. À CDHM cabe enfrentar as inúmeras violações à dignidade da
pessoa humana e estimular os debates e reflexões que favoreçam a criação e
efetivação de políticas de Estado em favor da dignidade humana".
A pergunta que
não quer calar é: solidariedade a quem? A um pastor que é contra a agenda gay
em defesa dos valores cristãos e da família tradicional ou a movimentos que
odeiam a Igreja Católica e querem vê-la banida da vida pública?
"Os justos questionamentos à eleição
desta Presidência expressam a indignação diante de "acordos
políticos" que desconsideraram a essencialidade da CDHM, reduzindo a sua
grandeza".
Que grandeza? Defender
o aborto irrestrito, retirando os direitos dos nascituros? Doutrinar crianças
para o homossexualismo, destruindo a pureza e o senso moral delas,
transformando-as em vítimas fáceis da pedofilia? Que "justo
questionamento" é esse onde a imposição, a intimidação, a calúnia e a
violência são regras?
"O episódio deixa transparecer a
frágil e incompreendida pauta dos direitos humanos entre alguns partidos
políticos que, ao colocá-la em segundo plano, retrocederam nas suas escolhas e
prioridades".
Tadinha da CNBB.
A pauta abortista e gayzista dos direitos humanos é "incompreendida".
Como devemos compreender uma entidade dita "católica" apoiando tudo
aquilo que é contrário à sã doutrina da Igreja?
"A imediata reação contrária à nova
Presidência da CDHM reforça a convicção de que a atuação da Comissão no
parlamento não pode retroceder e que sua missão transcende os interesses
particulares, tendo em vista que os objetivos da CDHM presumem uma interação
constante com a sociedade civil".
A CNBB usa uma
palavra curiosa: "não retroceder". Não retroceder em relação a o que?
O governo federal deve ensinar a "naturalidade" do homossexualismo
nas escolas, para crianças de seis a oito anos? Deve legalizar o aborto
irrestrito? Deve prender e arrebentar qualquer pastor ou padre que pregue
contra o homossexualismo? Essa é a missão que "transcende" os
interesses particulares? A nota da CNBB é simplesmente cínica. Ainda mais se
acharmos que a CNBB represente realmente os bispos católicos. Se algum clérigo
não se escandaliza com tais declarações, infames para a Igreja de Cristo,
cretinas de tal ordem que clamam a vingança dos céus; se algum padre ou bispo
se sente representado por essa pocilga comunista, lamento dizer: como católico, a CNBB não me representa!
Deveria assumir declaradamente seu viés petista e comunista. A CNBB troca a
Igreja de Cristo pela voz de Barrabás e trai a família católica brasileira e a
fé cristã.
Fonte: Conde Loppeux de la VillanuevaDivulgação: www.juliosevero.com
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