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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Arquitetura para todos

Idealizar projetos arquitetônicos universais, ou seja, acessíveis para todos, já é prioridade para alguns arquitetos atentos aos portadores de necessidades especiais e ao envelhecimento da população 1. Nesta residência, projetada pela arquiteta Flávia Soares, todas as portas tem 80 cm o que facilita a locomoção dos cadeirantes; 2. Além das portas, Flávia Soares buscou facilitar a acessibilidade no primeiro pavimento desta casa deixando todo o piso em um mesmo nível. (Fotos: Flávia Soares)
Por Bárbara Camilo
Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e estatística, no Brasil, 15 milhões de pessoas, ou 14% da população brasileira, tem mais de 60 anos. Os dados do instituto indicam ainda que o número de brasileiros com algum tipo de deficiência física é ainda maior. Mais de 14% da população possui necessidades especiais. Diante dessa realidade, é urgente que as cidades se organizem de modo a oferecer a essa parcela da população conforto e funcionalidade, para que possam circular com segurança. E isso começa em casa. Não por um acaso, arquitetos e decoradores já começam a ter o cuidado de universalizar seus projetos, ou seja, torná-los acessíveis para todos.
"Para esse perfil de público é preciso levar em conta os princípios do projeto universal, que tem como diretrizes normas que facilitam o uso do espaço para qualquer pessoa", avalia a arquiteta Sandra Diniz. A arquiteta Flávia Soares concorda: "Aos poucos, os profissionais estão tendo mais cuidados com questões relacionadas à locomoção na hora de idealizar projetos destinados a residências".
Questionada sobre quais cuidados deveriam ser estes, Flávia exemplifica. "Deve haver circulação entre os ambientes, mínimo de 100 metros, portas com largura de pelo menos 80 centímetros, e ainda corrimão nas escadas, que devem ter material antiderrapante nos degraus, além de rampas e pisos. Caso haja desníveis, e eles podem ter até dois centímetros, deve-se planejar circulação vertical por meio de plataformas ou elevadores".
Sandra acrescenta outras recomendações: "A altura das pias da cozinha e banheiro deve seguir as regras da ABNT. As maçanetas devem ser da linha conforto, possibilitando ao usuário acioná-las até com os cotovelos. Dê preferências a sofás com espuma rígida e assento anatômico e camas com colchões mais altos, que facilitam o ato de deitar e levantar".
No banheiro, campeão de acidentes como quedas, os seguintes cuidados precisam ser observados: "Instalação de barras de apoio, piso antiderrapante, torneiras acionadas por alavancas, pois são mais seguras e fáceis de manusear, e acentos especiais na área do chuveiro e vaso sanitário são os mais indicados", enumera Sandra. Flávia lembra ainda da importância das barras de apoio nesse ambiente, além de espaço que possibilite manobrar a cadeira de rodas.
As profissionais fazem questão de ressaltar que seus projetos levam em consideração o acesso para todas as pessoas, independente da sua condição física. "São alterações que atendem os usuários da casa e suas visitas, e visam proporcionar conforto, segurança e bem-estar a todos", concordam Sandra e Flávia.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

Um comentário:

Anônimo disse...

Interessante , temos que pensar no bem comum.
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