Os primeiros moradores do Residencial São Francisco, conjunto habitacional do programa "Minha Casa, Minha Vida" inaugurado na sexta-feira, 5, pela presidente Dilma Rousseff em Juazeiro-BA, encontraram na entrada de cada bloco de prédios uma placa advertindo para que não façam reformas, sob risco de "danos à solidez".
É que os prédios foram construídos com a tecnologia "alvenaria estrutural", que os levou a serem conhecidos no Nordeste como "prédios-caixão" - sem pilotis e com alicerces em alvenaria, mas de estabilidade discutível.
O sistema é muito adotado na Região Metropolitana de Recife, mas tornou-se um problema para os mutuários e para o Governo do Estado. Na Grande Recife, existem dez mil prédios do tipo "caixão", mas estudos acadêmicos revelam que cerca de 60% deles apresentam algum tipo de risco. Destes, 12 já desabaram, inclusive fazendo vítimas fatais.
Um diagnóstico recente feito pelo governo de Pernambuco indicou que 340 desses imóveis estão com alto risco de desabamento, e dezenas foram interditados, a maior parte nos municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, os mais importantes da Região Metropolitana.
É que os prédios foram construídos com a tecnologia "alvenaria estrutural", que os levou a serem conhecidos no Nordeste como "prédios-caixão" - sem pilotis e com alicerces em alvenaria, mas de estabilidade discutível.
O sistema é muito adotado na Região Metropolitana de Recife, mas tornou-se um problema para os mutuários e para o Governo do Estado. Na Grande Recife, existem dez mil prédios do tipo "caixão", mas estudos acadêmicos revelam que cerca de 60% deles apresentam algum tipo de risco. Destes, 12 já desabaram, inclusive fazendo vítimas fatais.
Um diagnóstico recente feito pelo governo de Pernambuco indicou que 340 desses imóveis estão com alto risco de desabamento, e dezenas foram interditados, a maior parte nos municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, os mais importantes da Região Metropolitana.
Fonte: Jornal "O Globo"
2 comentários:
Havendo o desabamento (esperamos que não ocorra), com a morte de pessoas (esperamos que não ocorra), o nome deixaria de ser Minha Casa, Minha Vida, mas Minha Morte, Meu Túmulo.
Bem sacado, Sergio. Mas também espero que não aconteça, porque não seria justo o povo ser enganado, adquirindo gato por lebre e ainda saldar a dívida com suas vidas.
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