Antes de começar a construir, todo cuidado é pouco. A contratação de um profissional especializado que auxilie na compra do terreno e na sua aprovação é fundamental para evitar desgastes futuros
Muitas pessoas acreditam que basta comprar um terreno e pronto, depois é só começar a construir. Mas não é bem assim. Existem algumas leis impostas pela prefeitura que trazem certas limitações. Portanto, tanto pessoas comuns quanto as construtoras devem ficar atentas, pois caso uma construção seja considerada irregular, ela pode até ser interditada. Para evitar esse tipo de problema é imprescindível recorrer à orientação de um arquiteto ou engenheiro, até mesmo na hora de comprar um terreno.
Aprovação do projeto arquitetônico, afastamento dos vizinhos de no mínimo um metro e meio e preservação de água permeável para captação da água da chuva, são exemplos de algumas das exigências feitas pela prefeitura. Luciana de Castro Morais, diretora administrativa/comercial da Construtora Carrara sugere que, para atender a estas e outras normas legais, otimizar os espaços e dimensionar a estrutura da obra é essencial contar com um engenheiro e um arquiteto. "Além disso, a orientação destes profissionais proporciona economia por identificar os pontos que atrasam o andamento e aumentam o custo da construção", observa.
Luciana conta que, na construtora, é praxe realizar uma análise do terreno antes de iniciar a obra, a fim de verificar se, naquele local, é possível levantar o tipo de construção que se pretende: "Nós averiguamos a topografia para saber se as dimensões do terreno estão de acordo com a documentação do mesmo, também observamos o solo e, assim, verificamos as despesas com fundação, um dos requisitos que vai dizer se é viável ou não a construção naquele lugar".
O que vale para as construtoras também vale para aqueles que estão construindo sua casa própria. As arquitetas Patrícia Guerra e Roziane Faleiro, da Faleiro Guerra Arquitetura, esclarecem que além da análise da topografia do terreno é preciso, antes de tudo, obter a aprovação do projeto arquitetônico e, em alguns casos, de terraplanagem. "Só depois de obter as aprovações é que começa a elaboração dos projetos estrutural, elétrico e hidráulico. Depois disso, deve-se contratar um engenheiro, que será o responsável técnico da obra e iniciará os trabalhos", explicam.
As profissionais aconselham ainda o levantamento planialtimétrico, segundo a legislação de cada município. "Este estudo observa o levantamento frontal, lateral, taxa de permeabilidade e fundo do terreno, além da altura máxima permitida para a construção. Esta informação é obtida por meio do documento denominado de Informação Básica, retirado na prefeitura e que estabelece as primeiras diretrizes do terreno", advertem Patrícia e Roziane. As arquitetas lembram também que é preciso verificar áreas mínimas de ventilação e iluminação, além do limite de área construída de acordo com o zoneamento.
Só com todos esses documentos em mãos, a construção deve ser iniciada. Pode parecer complicado e burocrático demais, mas com um auxílio profissional tudo se torna mais simples e seguro.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho,m da Mão Dupla Comunicação)
Muitas pessoas acreditam que basta comprar um terreno e pronto, depois é só começar a construir. Mas não é bem assim. Existem algumas leis impostas pela prefeitura que trazem certas limitações. Portanto, tanto pessoas comuns quanto as construtoras devem ficar atentas, pois caso uma construção seja considerada irregular, ela pode até ser interditada. Para evitar esse tipo de problema é imprescindível recorrer à orientação de um arquiteto ou engenheiro, até mesmo na hora de comprar um terreno.
Aprovação do projeto arquitetônico, afastamento dos vizinhos de no mínimo um metro e meio e preservação de água permeável para captação da água da chuva, são exemplos de algumas das exigências feitas pela prefeitura. Luciana de Castro Morais, diretora administrativa/comercial da Construtora Carrara sugere que, para atender a estas e outras normas legais, otimizar os espaços e dimensionar a estrutura da obra é essencial contar com um engenheiro e um arquiteto. "Além disso, a orientação destes profissionais proporciona economia por identificar os pontos que atrasam o andamento e aumentam o custo da construção", observa.
Luciana conta que, na construtora, é praxe realizar uma análise do terreno antes de iniciar a obra, a fim de verificar se, naquele local, é possível levantar o tipo de construção que se pretende: "Nós averiguamos a topografia para saber se as dimensões do terreno estão de acordo com a documentação do mesmo, também observamos o solo e, assim, verificamos as despesas com fundação, um dos requisitos que vai dizer se é viável ou não a construção naquele lugar".
O que vale para as construtoras também vale para aqueles que estão construindo sua casa própria. As arquitetas Patrícia Guerra e Roziane Faleiro, da Faleiro Guerra Arquitetura, esclarecem que além da análise da topografia do terreno é preciso, antes de tudo, obter a aprovação do projeto arquitetônico e, em alguns casos, de terraplanagem. "Só depois de obter as aprovações é que começa a elaboração dos projetos estrutural, elétrico e hidráulico. Depois disso, deve-se contratar um engenheiro, que será o responsável técnico da obra e iniciará os trabalhos", explicam.
As profissionais aconselham ainda o levantamento planialtimétrico, segundo a legislação de cada município. "Este estudo observa o levantamento frontal, lateral, taxa de permeabilidade e fundo do terreno, além da altura máxima permitida para a construção. Esta informação é obtida por meio do documento denominado de Informação Básica, retirado na prefeitura e que estabelece as primeiras diretrizes do terreno", advertem Patrícia e Roziane. As arquitetas lembram também que é preciso verificar áreas mínimas de ventilação e iluminação, além do limite de área construída de acordo com o zoneamento.
Só com todos esses documentos em mãos, a construção deve ser iniciada. Pode parecer complicado e burocrático demais, mas com um auxílio profissional tudo se torna mais simples e seguro.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho,m da Mão Dupla Comunicação)
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