1. O TSE divulgou os dados do eleitorado brasileiro por faixa de idade. Mostrou que o eleitorado de 16 e 17 anos sofreu nova redução. Em 2002 eram 2,21 milhões, em 2004 eram 3,65 milhões, em 2006 eram 2,56 milhões com enorme queda, e em 2008 eram 2,92 milhões. Agora, para a eleição de 2010, são 2,39 milhões de eleitores entre 16 e 17 anos.
2. Nessas duas faixas de idade são 9 milhões de jovens. Portanto, inscrevem-se para votar menos de 20% dos jovens. Nessas faixas de idade o voto não é obrigatório.
3. Se a proporção geral de menos de 20% é assustadora, não menos preocupante é a redução que ocorreu em apenas dois anos, entre 2008 e 2010. Como a inscrição eleitoral no Brasil não é reversível, os jovens que estavam inscritos com 16 anos em 2008, estão automaticamente inscritos em 2010.
4. Comparemos com 2004, ano maior de inscrições. Por hipótese, dividamos por 2, como se as parcelas de 16 e 17 anos fossem iguais. Seriam 50% de 3,65 milhões ou 1,82 milhão. Como quem tinha 16 anos passou a 17, o número de novos inscritos com 16 anos foi de 2,39 milhões menos 50% dos 2,92 milhões de 2008, ou 930 mil jovens de 16 anos.
5. Com isso, a redução do eleitorado inscrito de 16 anos foi de 50% sobre 2004 e a participação sobre esta faixa de idade da população brasileira continua em 20%. Isso, sem imaginarmos que alguém com 17 possa ter entrado em 2010, o que reduz ainda mais a porcentagem e aumenta o número dos que não se inscreveram com 16 anos.
6. Duas questões podem ser levantadas: a desilusão com a política e a Internet como participação. Ou as duas juntas. No caso da Internet, a participação rotineira tira da participação em campanha momento de destaque. Na medida em que a participação não venha vinculada com a escolha de representantes, o jovem na internet pode não ver razões para se inscrever.
Fonte: "Ex-Blog do CésarMaia"
2. Nessas duas faixas de idade são 9 milhões de jovens. Portanto, inscrevem-se para votar menos de 20% dos jovens. Nessas faixas de idade o voto não é obrigatório.
3. Se a proporção geral de menos de 20% é assustadora, não menos preocupante é a redução que ocorreu em apenas dois anos, entre 2008 e 2010. Como a inscrição eleitoral no Brasil não é reversível, os jovens que estavam inscritos com 16 anos em 2008, estão automaticamente inscritos em 2010.
4. Comparemos com 2004, ano maior de inscrições. Por hipótese, dividamos por 2, como se as parcelas de 16 e 17 anos fossem iguais. Seriam 50% de 3,65 milhões ou 1,82 milhão. Como quem tinha 16 anos passou a 17, o número de novos inscritos com 16 anos foi de 2,39 milhões menos 50% dos 2,92 milhões de 2008, ou 930 mil jovens de 16 anos.
5. Com isso, a redução do eleitorado inscrito de 16 anos foi de 50% sobre 2004 e a participação sobre esta faixa de idade da população brasileira continua em 20%. Isso, sem imaginarmos que alguém com 17 possa ter entrado em 2010, o que reduz ainda mais a porcentagem e aumenta o número dos que não se inscreveram com 16 anos.
6. Duas questões podem ser levantadas: a desilusão com a política e a Internet como participação. Ou as duas juntas. No caso da Internet, a participação rotineira tira da participação em campanha momento de destaque. Na medida em que a participação não venha vinculada com a escolha de representantes, o jovem na internet pode não ver razões para se inscrever.
Fonte: "Ex-Blog do CésarMaia"
Um comentário:
Como é que êsses meninos, tão "prá frente", tão avançados, iriam se interesar, diante da amostragem que tiveram da política, de uns 7anos prá cá? Só ouviram falar de MENSALÕES, de CORRUPÇÕES, de DOSSIÊS, de CELSO DANIEL, etc...
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