O filme "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto, deve ficar de fora do circuito de salas de cinema nos Estados Unidos.
Segundo a produtora Paula Barreto, irmã do diretor Fábio Barreto, os planos de exibição da cinebiografia no maior mercado de cinema do mundo naufragaram após o acordo nuclear negociado por Brasil e Turquia com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
Imagens de Lula celebrando com o Ahmadinejad vincularam demais o nome do presidente brasileiro ao regime islâmico. Ahmadinejad é conhecido por negar o Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial e prometer a destruição de Israel.
"O distribuidor é judeu e nos disse que era inviável exibir o filme num cinema onde a maioria do público é de judeus", afirmou Paula, que está em Nova York para o festival Premiere Brazil, organizado pelo Museu de Arte Moderna(MoMA).
Lembrar que no Brasil, entre 1º de janeiro e 5 de fevereiro, em seis semanas, o filme foi visto por 818.337 espectadores no país. Comparando-se com "Shrek Para Sempre", que está emcartaz e que em seus primeiros três dias, entre 9 e 11 de julho, foi assistido por 1.180.254 espectadores.

Um comentário:
Muito justo. Isto, sem contar que Lula e seus diplomatas nunca pouparam esforços prá malhar o govêrno americano. Demoraram!!
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