Para exemplificar o argumento do vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM), segue abaixo a transcrição de discurso de Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, prova de que ela tem um um raciocínio limitado, truncado e superficial, em especial para alguém que se pretende presidente do Brasil. Pior do que Lula.
[Respira fundo, mão no peito, a expressão tensa, e começa] "Eu digo pra vocês uma outra coisa... [respira fundo, a mão no peito, a mão pra cima e pra baixo] nessa questão da moradia, essa é uma questão fundamental, é uma questão cidadania... [faz esforço para engolir a saliva, a expressão tensa, procurando o que dizer, movimenta-se, gira o corpo, dá as costas para a platéia] eu vinha pra cá, eu vim... que a gente aqui... está... investindo, se não me engano, pra construir mil quatrocentas e poucas moradias, e oitocentos e sessenta e uma já começaram... [com a mesma e constante respiração tensa, vira-se para a platéia novamente, a mão subindo e descendo] a gente faz parceria com todo mundo pra resolver o problema da população brasileira, faz com os estados e faz com os municípios... [mais uma dose de ar nos pulmões e fala com mais força, talvez se preparando para dizer algo mais expressivo] acredito que um governo que pensa igual age mais rápido, faz a coisas acontecerem de forma mais rápida, porque nós... [mão na testa, coça a testa; mão nos cabelos, coça os cabelos] estamos prevendo um milhão de moradias [palma da mão direita no olho direito] até o final deste ano tem de estar contratada, e já deixamos pronto um projeto pra mais dois milhões a partir de 2011... pra quem são essas moradias, para a população brasileira que mais precisa, uma parte maior para quem ganha até seis salários mínimos, e depois para quem ganha de três a seis e uma menor para quem ganha de seis a dez... mas o grosso é para quem não tem como comprar, um só com seu dinheiro, e aí o Governo Federal tem que botá a mão no bolso [e gesticula forte, como se tirasse dinheiro do bolso] e botá o dinheiro... mas não é só isso... se a gente for ver, é no Brasil inteiro... [respira, toma ar] aqui em São Paulo, lá no Rio de Janeiro, em Belo Horizionte, Porto Alegre, no Ceará, em Recife, nós temos... colocado... recursos... nas populações... [engancha, quase não sai] mais pobres do nosso país... e isso tem dado um resultado muito bom pra nós...
[Respira fundo, mão no peito, a expressão tensa, e começa] "Eu digo pra vocês uma outra coisa... [respira fundo, a mão no peito, a mão pra cima e pra baixo] nessa questão da moradia, essa é uma questão fundamental, é uma questão cidadania... [faz esforço para engolir a saliva, a expressão tensa, procurando o que dizer, movimenta-se, gira o corpo, dá as costas para a platéia] eu vinha pra cá, eu vim... que a gente aqui... está... investindo, se não me engano, pra construir mil quatrocentas e poucas moradias, e oitocentos e sessenta e uma já começaram... [com a mesma e constante respiração tensa, vira-se para a platéia novamente, a mão subindo e descendo] a gente faz parceria com todo mundo pra resolver o problema da população brasileira, faz com os estados e faz com os municípios... [mais uma dose de ar nos pulmões e fala com mais força, talvez se preparando para dizer algo mais expressivo] acredito que um governo que pensa igual age mais rápido, faz a coisas acontecerem de forma mais rápida, porque nós... [mão na testa, coça a testa; mão nos cabelos, coça os cabelos] estamos prevendo um milhão de moradias [palma da mão direita no olho direito] até o final deste ano tem de estar contratada, e já deixamos pronto um projeto pra mais dois milhões a partir de 2011... pra quem são essas moradias, para a população brasileira que mais precisa, uma parte maior para quem ganha até seis salários mínimos, e depois para quem ganha de três a seis e uma menor para quem ganha de seis a dez... mas o grosso é para quem não tem como comprar, um só com seu dinheiro, e aí o Governo Federal tem que botá a mão no bolso [e gesticula forte, como se tirasse dinheiro do bolso] e botá o dinheiro... mas não é só isso... se a gente for ver, é no Brasil inteiro... [respira, toma ar] aqui em São Paulo, lá no Rio de Janeiro, em Belo Horizionte, Porto Alegre, no Ceará, em Recife, nós temos... colocado... recursos... nas populações... [engancha, quase não sai] mais pobres do nosso país... e isso tem dado um resultado muito bom pra nós...
Por quê? Porque ficou claro no governo do presidente Lula uma coisa, o Brasil cresce quando a gente distribui renda, o Brasil cresce quando a gente constrói casa pra população pobre do país, o Brasil cresce porque... nossa maior riqueza... apesar de sermos um país muito rico, é a nossa população ser de 190 milhões de pessoas... [uma parte do pessoal que está atrás, inicialmente prestando atenção, todo mundo muito compenetrado, com ar de seriedade, começa a conversar um com o outro, não prestando atenção no discurso dela] e aí, o que é que nós provamos? Nós provamos que quando essa população pode consumir... [e começa a andar agitadamente, de um lado para o outro, animada, ao estilo Lula] ela cria tudo de bom... porque... aí ela consome, aí aumenta a produção das indústrias, aí se cria mais empregos, as pessoas passam a consumir mais, e aí a roda, né, [e começa a girar o braço em círculo, fazendo uma roda no ar] a roda... a roda... boa! a roda do bem, da economia roda melhor... [primeiras palmas! pausa para as palmas, e ela dá um leve sorriso].
Eu tô falando... [pausa com a mão no peito, toma ar] isso pra vocês... por um motivo... eu tava lendo hoje no jornal... porque vocês sabem o que acontece em época de eleição... né... em época de eleição... [pausa com a mão na testa buscando encontrar algo] as pessoas... algumas... principalmente nossos adversários... [coça a testa] eles chegam e dizem o seguinte... eu tenho um compromisso, vou dobrar o Bolsa Família... dobro o Bolsa Família, como, se aqui em São Paulo, o que aconteceu nos últimos anos, foi uma redução dos gastos em programas sociais... com o quê? com que roupa, como... a gente diz, com que roupa nós vamos acreditar... em promessas... a diferença que nós temos, é a seguinte... nós!... [puxada de ar] nós temos uma diferença de concepção... [expressão de que está procurando palavras para continuar o raciocínio] a gente não acha que um program social... de saneamento... [mão pra cima, contando nos dedos, buscando lembrar] de construção de moradia... de transformar a comunidade, como Heliópolis, em bairros.... não vão ser chamados mais de favelas, de assentamentos precários, o que nós queremos, é uma coisa muito simples [e aponta o dedo pra cima], que eu tenho certeza de que é o que quer a comunidade de Heliópolis, é que Heliópolis seja um bairro popular, e ai... [volta-se para um grupo na lateral] a Cleide e a Jenezia... como a Marta diz, mostrando que as mulheres... estão... né... eu diria até imposicionadas [ri, vira-se novamente para a platéia, coloca a palma da mão na testa e nos olhos, buscando uma conclusão e, tão longo a encontra, tira a mão da testa, retorna ao grupo da lateral e continua, encontrando o fio da meada] a Cleide e a Jenezia sabe... que transformar em bairro é garantir pra essa comunidade... coisas... [dedo na testa] que são...fundamentais, pra que... as crianças e os homens, os jovens e as mulheres tenham uma vida melhor... é transformar num bairro popular... [mão espalmada no peito, tomada de ar].
Eu tô falando... [pausa com a mão no peito, toma ar] isso pra vocês... por um motivo... eu tava lendo hoje no jornal... porque vocês sabem o que acontece em época de eleição... né... em época de eleição... [pausa com a mão na testa buscando encontrar algo] as pessoas... algumas... principalmente nossos adversários... [coça a testa] eles chegam e dizem o seguinte... eu tenho um compromisso, vou dobrar o Bolsa Família... dobro o Bolsa Família, como, se aqui em São Paulo, o que aconteceu nos últimos anos, foi uma redução dos gastos em programas sociais... com o quê? com que roupa, como... a gente diz, com que roupa nós vamos acreditar... em promessas... a diferença que nós temos, é a seguinte... nós!... [puxada de ar] nós temos uma diferença de concepção... [expressão de que está procurando palavras para continuar o raciocínio] a gente não acha que um program social... de saneamento... [mão pra cima, contando nos dedos, buscando lembrar] de construção de moradia... de transformar a comunidade, como Heliópolis, em bairros.... não vão ser chamados mais de favelas, de assentamentos precários, o que nós queremos, é uma coisa muito simples [e aponta o dedo pra cima], que eu tenho certeza de que é o que quer a comunidade de Heliópolis, é que Heliópolis seja um bairro popular, e ai... [volta-se para um grupo na lateral] a Cleide e a Jenezia... como a Marta diz, mostrando que as mulheres... estão... né... eu diria até imposicionadas [ri, vira-se novamente para a platéia, coloca a palma da mão na testa e nos olhos, buscando uma conclusão e, tão longo a encontra, tira a mão da testa, retorna ao grupo da lateral e continua, encontrando o fio da meada] a Cleide e a Jenezia sabe... que transformar em bairro é garantir pra essa comunidade... coisas... [dedo na testa] que são...fundamentais, pra que... as crianças e os homens, os jovens e as mulheres tenham uma vida melhor... é transformar num bairro popular... [mão espalmada no peito, tomada de ar].
Quando nós fizemos o PAC, Programa de Aceleração de Crescimento 2, nós colocamos um programa que chama Cidade Melhor, porque o grande problema das cidades, hoje no Brasil, é esse abandono em que todo o Estado brasileiro se retirou e deixou o pessoal na hora veja, e o pessoal então montou uma estratégia de sobrevivência, e o mais importante é que sobreviveu... eu estava lendo a história de vocês, e as mães crecheiras esse... vigor! porque essas, essa... essa.. comunidade, pelo que eu percebi, as mulheres sempre tiveram um papel atuante, as mães crecheiras criaram a solidariedade necessária para a e não é à organização, e não é à toa que tem duas mulheres nessa direção... sem desfazer dos homens alí atrás, rindo pra mim [segunda leva de palmas] E aí, a partir disso, dessa concepção que uma comunidade tem de ter... né, Mercadante? tem de ter... escolas, escola profissionalizante, tem de ter também... unidade de pronto atendimento 24 horas, e... [boca aberta sem dizer nada] nós temos de ter quadras poliesportivas cobertas pros jovem poder... os jovens e as crianças poder usar, porque se não for coberta, aqui chove, bastante ao longo do ano, não vão ser usadas permamentemnete, eu tava vendo aqui, que foi uma grande... uma grande obra ser coberto, porque não usava cobrir, fazia um campinho e largava de mão, deixasse o pessoal se virar, na época de chuva não podia usar... e aí eu quero dizer uma coisa pra vocês, sabe qual é a nossa diferença pra... pra diferença deles? É que há... [dedo na fronte, um branco, um buraco total] um critério que a gente julga, qualquer um, ninguém acredita só em promessa... se acredita, numa promessa... se ôce sabe que a pessoa cumpre a... promessa... e ôce só sabe se a pessoa cumpriu ou não a promessa, se ela realizou alguma coisa. E aí eu pergunto pra vocês, pro que acreditar... que podem fazer mais... quem o governo fez menos [olha pra baixo, pausa] se podem fazer mais... por que no governo, fez menos? Por que que reduziu os programas sociais? Porque, aqui em São Paulo, na cidade... tem trezentos e quarenta mil pessoa, pelo menos eu li isso hoje no jornal, que... podiam ser cadastradas... só cadastraram cento e setenta e quatro mil... pra ganhar o Bolsa Família...
Por quê?! Então... não [perde-se mais uma vez, levanta o indicador, vira-se, fica de costa pra platéia, consegue se reencontrar com o que estava dizendo antes] tava me referindo ao Bolsa Família... então eu me pergunto... estava se referindo ao Bolsa Família... mas... é um pouco mais que nós vamos aqui pra São Paulo... em termos de Bolsa Família... mas eu me pergunto como é... com que... com que... [perde o tom da voz, que fica aguda, rouca e estridente] com que autoridade... alguém, que acabou de sair de um governo, diz que vai... dobrar... o Bolsa Família, se não deram o Bolsa Família... [silêncio abrupto. Ela termina a sua participação, dessa forma, sem nenhum aviso, quase uma surpresa para quem a ouve. Começam os aplausos finais, fracos e tímidos].
Enviado por Ester Azoubel, da rede "Blogs Pela Democracia"
Um comentário:
Exageraram na dose de "água de côco",KKK...
Dimas, essa mulher não tem a menor condição de ser presidente de país algum! Como síndica eu já a reprovaria!
E tem gente que briga com pessoas normais e conscientes por causa dela, defendendo-a prá substituta de Lula! É o mesmo que assumir que Lula é tão ruim que não merece um substituto à altura.
Fica latente que não estão preocupados com o país, com o povo. Só com seus projetos pessoais, mesmo, mas Serra vai vencer e junto com Índio(que começaram a temer), vão acabar com os devaneios dessa criatura, se Deus quiser!
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