O 35º Batalhão de Infantaria comemora co0m solenidade militar o Dia da Vitória neste sábado, 8, na Associação dos Ex-Combatentes de Feira de Santana, a partir das 9h30, contando com a presença de ex-combatentes e militares do Exército, além de convidados civis.
Há 65 anos, em 8 de maio de 1945, a Segunda Grande Guerra Mundial terminava, com as forças aliadas consumando o desembarque na Normandia. Esse dia tem significado simbólico - o da vitória dos valores da justiça, liberdade e democracia sobre o pensamento e filosofia do regime nazista e fascista, baseados na supremacia das raças e extermínio dos diferentes. O Brasil através da Força Expedicionária participou da luta atuando em solo italiano, com importante contribuição para a vitória aliada naquela frente.
Data marcanteNo Dia da Vitória, em todo o mundo, cidadãos reúnem-se para comemorar a vitória contra as forças da intolerância e da opressão, e prestar homenagem àqueles que sacrificaram suas vidas na luta pela construção de uma sociedade livre e mais justa.
Até 1942, a ajuda brasileira aos Aliados ocorreu na forma de apoio a seus comboios navais. Essa situação ensejou ataque de submarinos alemães contra a navegação mercante brasileira, sacrificando mais de 600 vidas, revoltando a população brasileira.
De julho de 1944 a maio de 1945, na Campanha da Itália, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) participou ativamente das operações de guerra, com um efetivo de 25.334 homens.
A FEB seguiu para a Europa a bordo de navios norte-americanos. O primeiro dos quatro escalões embarcou a 2 de julho de 1944, e o último a 8 de fevereiro de 1945. Os expedicionários encontraram condições e circunstâncias adversas, como terreno montanhoso e inverno bastante rigoroso, que a tropa veio a enfrentar pela primeira vez contra o inimigo. No entanto, a FEB foi responsável por conquistas importantes, como em Camaiore, Monte Prano, Barga, Monte Castelo, La Serra, Castelnuovo, Montese, Zocca, Marano su Panaro, Collechio e Fornovo di Taro.
Com essas vitórias, o Exército Brasileiro mostrou-se digno do seu passado e à altura do conceito que os seus chefes e soldados de outrora selaram com sangue dos seus legítimos e sempre venerados heróis.
"Neste 8 de maio, rende-se merecido tributo aos pracinhas, heróis nacionais que sempre devem ser lembrados e cultuados", considera o tenente coronel André Eduardo Bélico, comandante do 35º BI, que vai dirigir a solenidade alusiva ao Dia da Vitória.
3 comentários:
pena que nao haja um reconhecimento efetivo destes homens. Muitos vivem ou viveram com dificuldades, inclusive financeiras. Este é o nosso Brasil onde o reconhecimento dos nossos herois fica apenas no discurso.
Concordo com Wellington. Tem-se considerado muito mais um jogador de futebol, ainda que dê muitos maus exemplos prá juventude, do que alguém que efetivamente arriscou sua vida pelo país.
Dimas, o título da matéria está parecendo que é comemoração do dia do rubronegro baiano.
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