Por Artur Renato Almeida, de São Paulo
As autoridades monetárias dos Estados Unidos da América (EUA) tiveram que trabalhar duro neste fim de semana. Talvez desejando oferecer certa tranqüilidade aos mercados na semana que se inicia, tivemos o anúncio oficial na manhã deste domingo, 7, que as duas maiores empresas hipotecárias do país, Fannie Mae y Freddie Mac, estarão sob tutela governamental. Elas serão dirigidas temporariamente pela agência que cuida do financiamento de habitações e receberão um aporte do tesouro norte-americano de 100 bilhões de dólares cada uma. Essas empresas são responsáveis por cerca da metade dos créditos concedidos para o setor imobiliário nos EUA e tem sofrido perdas bilionárias no período de um ano.
O secretário do Tesouro informou que a intervenção era necessária para evitar o agravamento de uma situação e recuperar a estabilidade do mercado. Admitiu ainda, numa entrevista coletiva, que essas empresas “estão tão relacionadas com o sistema financeiro que o fracasso de qualquer uma delas poderia causar grandes transtornos no mercado financeiro dos EUA e em todo o mundo”.
Em recente palestra na Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio), o ex-ministro e ex-deputado dederal Delfim Neto declarou que a crise do mercado financeiro motivada pela questão das hipotecas nos EUA, e que avança pelo mundo, é fruto de um “sistema financeiro imoral e sem controle”. Chegou Delfim Neto, para surpresa de muitos, a afirmar que não é possível deixar uma atividade tão decisiva sem controle mais rígido e que o caso das hipotecas nos EUA deveria ser tratado como um caso de polícia, com a punição exemplar de executivos do mercado financeiro envolvidos numa situação tão desastrosa.
A intervenção anunciada hoje nos EUA visa evitar mais estragos na estabilidade econômica e no sistema financeiro global. Tomara que possamos ver o mais rapidamente possível essa crise superada.
Devemos estar preparados, não devemos ignorar os sinais enviados sobre o futuro da economia. Não vivemos mais numa situação isolada, principalmente em termos econômicos. Não há como ignorar o que se passa ao nosso redor.
As autoridades monetárias dos Estados Unidos da América (EUA) tiveram que trabalhar duro neste fim de semana. Talvez desejando oferecer certa tranqüilidade aos mercados na semana que se inicia, tivemos o anúncio oficial na manhã deste domingo, 7, que as duas maiores empresas hipotecárias do país, Fannie Mae y Freddie Mac, estarão sob tutela governamental. Elas serão dirigidas temporariamente pela agência que cuida do financiamento de habitações e receberão um aporte do tesouro norte-americano de 100 bilhões de dólares cada uma. Essas empresas são responsáveis por cerca da metade dos créditos concedidos para o setor imobiliário nos EUA e tem sofrido perdas bilionárias no período de um ano.
O secretário do Tesouro informou que a intervenção era necessária para evitar o agravamento de uma situação e recuperar a estabilidade do mercado. Admitiu ainda, numa entrevista coletiva, que essas empresas “estão tão relacionadas com o sistema financeiro que o fracasso de qualquer uma delas poderia causar grandes transtornos no mercado financeiro dos EUA e em todo o mundo”.
Em recente palestra na Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio), o ex-ministro e ex-deputado dederal Delfim Neto declarou que a crise do mercado financeiro motivada pela questão das hipotecas nos EUA, e que avança pelo mundo, é fruto de um “sistema financeiro imoral e sem controle”. Chegou Delfim Neto, para surpresa de muitos, a afirmar que não é possível deixar uma atividade tão decisiva sem controle mais rígido e que o caso das hipotecas nos EUA deveria ser tratado como um caso de polícia, com a punição exemplar de executivos do mercado financeiro envolvidos numa situação tão desastrosa.
A intervenção anunciada hoje nos EUA visa evitar mais estragos na estabilidade econômica e no sistema financeiro global. Tomara que possamos ver o mais rapidamente possível essa crise superada.
Devemos estar preparados, não devemos ignorar os sinais enviados sobre o futuro da economia. Não vivemos mais numa situação isolada, principalmente em termos econômicos. Não há como ignorar o que se passa ao nosso redor.
Um comentário:
Na "Folha de S. Paulo" desta segunda, 8, a manchete diz "EUA intervêm para salvar gigantes do sistema imobiliário americana", que mostra como o Blog Demais e seus colaboradores são antenados. O Artur Renato Almeida comentou sobre a questão nodomingo.
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