Por Rocha Martinez
O terceiro dos candidatos analisados é o médico, professor e deputado estadual Tarcízio Pimenta. Foi ungido pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho como preferido e juntos estão suando a camisa, atravessando as centenas de ruas da cidade e visitando os distritos, parando de casa a casa, dialogando com o povo, para levar a mensagem da campanha, apertando mãos e abraçando pessoas, em um maratona de fazer inveja a muitos atletas.
O candidato ao acompanhar o dínamo que é o prefeito, vivencia um turbilhão em movimento acelerado. O que parecia improvável está acontecendo, factível e concretizado. José Ronaldo e Tarcízio Pimenta estão juntos! Uma mistura um tanto quanto explosiva, tal qual o fogo e a pólvora. Um é o prefeito que ficou famoso, não só em Feira, mas em toda a Bahia e até fora dela, pelas obras e o dinamismo imprimidos em suas duas gestões, apesar das acusações de autoritário pela oposição. O outro, um irrequieto e polêmico parlamentar, que às vezes fica no limiar do destempero verbal, quando atacado pelos adversários.
As suas divergências nunca se acirraram, para se caracterizarem como antagonismo. É bom que ressalte um toque de interpretação científica: apesar dos filósofos afirmarem que a natureza não é infiel para si, a contradição é inerente à natureza em geral, inclusive a humana. Nunca se viu José Ronaldo ou Tarcízio Pimenta sequer trocarem farpas publicamente, quanto mais agressões do tipo “esta ratoeira está armada para pegar um rato”.
Alguns participantes de discussões apaixonadas, comentam que o bem comum, ou seja, uma continuação da boa administração em favor de Feira de Santana, fizeram com que se juntassem. Entre José Ronaldo e Tarcízio Pimenta existe uma convergência natural. Ambos são destituídos de raízes heráldicas, não tiveram tradições ancestrais a pavimentar caminhos, traçaram os seus planos e conquistaram amplos espaços com esforços próprios, têm grande tendência para o trabalho excessivo, oferecendo um bom exemplo para os auxiliares - traços de warkolic -, e, em determinadas ocasiões, agiram oportunamente (não confundir com oportunismo), sem a tutela que pode facilitar, mas que também inibe a possibilidade de se ultrapassar, como ocorre com os subsidiados.
Assinale-se, que na forma de atuar, tanto o prefeito como o seu candidato, se parecem mais com os saudosos Colbert Martins e José Falcão, que os filhos destes, pois, encarnam os verdadeiros líderes populares.
Sobre a preferência do prefeito em relação a Tarcízio, não se constata protecionismo, existe sim, uma fusão de coincidências declaradas, sobre os destinos defendidos pelos dois ombreados em relação ao município. Observa-se, que José Ronaldo não apresentou apenas o candidato, foi mais além, dele está sendo o grande avalista, participando ativamente da campanha com Tarcízio Pimenta (e este ostenta uma esmagadora maioria de preferência, em relação aos outros candidatos), como um padrinho que pega na mão do afilhado, não para ensinar a andar, pois, o seu afilhado já o sabe, mas para dar confiança nas caminhadas.
Mas, qual é a situação de Tarcízio Pimenta à luz da legalidade? A resposta é simples, igual aos outros dois candidatos anteriormente focados. Não existem questionamentos impeditivos, o candidato tem uma trajetória de seqüência impecável. Estudante humilde ingressou na Faculdade de Medicina, onde se manteve com as dificuldades inerentes à sua condição, egressando do curso para a profissão, com uma vitalidade e dedicação tal, que logo se posicionou na situação de bem sucedido, entre os discípulos de Hipócrates da terra de Santana. Ingressou na política disputando uma vaga de vereador, oportunidade em que foi o mais votado, e logo alcançou a Assembléia Legislativa, onde permanece como deputado atuante, em terceiro mandato.
Mas, qual é a situação de Tarcízio Pimenta à luz da legalidade? A resposta é simples, igual aos outros dois candidatos anteriormente focados. Não existem questionamentos impeditivos, o candidato tem uma trajetória de seqüência impecável. Estudante humilde ingressou na Faculdade de Medicina, onde se manteve com as dificuldades inerentes à sua condição, egressando do curso para a profissão, com uma vitalidade e dedicação tal, que logo se posicionou na situação de bem sucedido, entre os discípulos de Hipócrates da terra de Santana. Ingressou na política disputando uma vaga de vereador, oportunidade em que foi o mais votado, e logo alcançou a Assembléia Legislativa, onde permanece como deputado atuante, em terceiro mandato.
A ilibada conduta moral como homem público e privado, sempre foi a sua garantia e passaporte de livre acesso legal, para qualquer cargo que pretenda. Portanto, legalidade existe, pois, sequer se cogitou de ser impugnado.
Quanto à legitimidade para pretender ser prefeito do Município de Feira de Santana, ou de qualquer outro município, não se constata com declarações legais, certidões negativas, reconhecimento de firmas, selos, registros e protocolos. A legitimidade é um estado de aceitação forjada por escolha ou naturalmente, que para se consolidar necessita de inúmeras variáveis. Implica em convivência, coincidência de objetivos, convergência de interesses, trabalhos conjuntos, dificuldades ultrapassadas e contornadas com alianças e acordos, sofrimentos e alegrias, tristezas, sucessos e insucessos, choros e risos, tudo compartilhado, por aquele que está inserido no seio de uma comunidade, e que, com ela interage, representando-a se oportunidade houver, com propostas e projetos identificados com o seu povo. Nada de transplantes mecânicos, é imprescindível se respeitar às peculiaridades.
Bem, sem a necessidade de lupa para aumentar defeitos, inerentes a todos humanos e virtudes, que em alguns são escassas, podemos afirmar que o candidato Tarcízio Pimenta, tem legalidade, legitimidade e dignidade, para ser o prefeito de Feira de Santana.
Pelo andar da frota onde está se transportando, e considerando a atualidade das pesquisas, será sufragado com o maior percentual de eleitores existente em todas as eleições até então.
Quanto à legitimidade para pretender ser prefeito do Município de Feira de Santana, ou de qualquer outro município, não se constata com declarações legais, certidões negativas, reconhecimento de firmas, selos, registros e protocolos. A legitimidade é um estado de aceitação forjada por escolha ou naturalmente, que para se consolidar necessita de inúmeras variáveis. Implica em convivência, coincidência de objetivos, convergência de interesses, trabalhos conjuntos, dificuldades ultrapassadas e contornadas com alianças e acordos, sofrimentos e alegrias, tristezas, sucessos e insucessos, choros e risos, tudo compartilhado, por aquele que está inserido no seio de uma comunidade, e que, com ela interage, representando-a se oportunidade houver, com propostas e projetos identificados com o seu povo. Nada de transplantes mecânicos, é imprescindível se respeitar às peculiaridades.
Bem, sem a necessidade de lupa para aumentar defeitos, inerentes a todos humanos e virtudes, que em alguns são escassas, podemos afirmar que o candidato Tarcízio Pimenta, tem legalidade, legitimidade e dignidade, para ser o prefeito de Feira de Santana.
Pelo andar da frota onde está se transportando, e considerando a atualidade das pesquisas, será sufragado com o maior percentual de eleitores existente em todas as eleições até então.
* Rocha Martinez, advogado e escritor, é colaborador do Blog Demais
2 comentários:
Caro amigo,
Gentileza verificar a possibilidade de colocar no blog o nome dos candidatos a vereadoror de Feira de Santana bem como seus números, coligações partidarias e provavel quantidade de supostos eleitos por coligação. Assim sera o primeiro site a disponibilizar para os leitores da cidade que vai continuar princesa.
Um abraço,
Risomario Lobo
“Esta ratoeira está armada para pegar um rato” foi bem lembrada pelo articulista, que conhece a história política de Feira. A frase era dita constantemente na Câmara pelo então vereador Messias Gonzaga atacando Sérgio Carneiro, então candidato a prefeito. Hoje, "a ratoeira está unida ao rato".
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