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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Porque "Tropa de Elite" é muito bom

Acabei de assistir ao filme "Tropa de Elite", de José Padilha, que realmente é muito bom. Principalmente porque arrasa com a tal de "consciência social", com o politicamente correto, com os direitos humanos para bandidos, com as chamadas organizações não governamentais, com caminhadas contra a violência.
Depois, faço mais comentários.

2 comentários:

Anônimo disse...

http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/pais/papel/2007/10/16/pais20071016017.html


Solução sem hipocrisia
Marcelo Medeiros, jornalista


Desde que anunciou que vai submeter à votação os projetos de emendas constitucionais que dão estabilidade aos funcionários sem concurso, contratados pelo governo, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia, e os parlamentares autores das propostas não param de receber críticas.

De fato, a Constituição federal nos incisos II e IX do artigo 37, estabelece o concurso público como regra para o ingresso na administração pública. Ficam ressalvadas as nomeações para cargos em comissão e os casos de contratação "por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

A exigência constitucional é de que os contratos sejam "por tempo determinado" e "para atender necessidade temporária de excepcional interesse público", como é, por exemplo, a contratação de médicos em casos de epidemia.

Apesar desta determinação expressa, existem no Brasil centenas de milhares de servidores que foram contratados para exercerem funções que não têm excepcional interesse público e permanecem em seus cargos por 10, 20 ou mais anos. O que deveria ser uma exceção passou a ser regra e atingiu proporções gigantescas.

Os governos têm sido pródigos com a criação de cargos em comissão, de livre nomeação, e a contratação de servidores. A administração do presidente Lula se distingue. Os numerosos cargos inventados e criados nos últimos anos são preenchidos de acordo com a filiação partidária e as contribuições aos partidos que pertencem, destacadamente o PT.

Outra maneira de burlar a exigência do concurso público é a contratação de mão-de-obra de empresas terceirizadas. Prática que também vem sendo utilizada abusivamente pelo atual governo.

De acordo com o Ministério do Planejamento, em 2002, último ano do presidente Fernando Henrique, o governo federal gastou R$ 857 milhões com a terceirização de mão-de-obra. Ano passado foram gastos um bilhão e novecentos e sessenta milhões de reais. Em quatro anos, um aumento de 130%.

O que vem sendo feito, e cada vez mais, nas administrações direta e indireta do governo federal é a desmoralização do serviço público com a contratação em massa da "companheirada". São os trens da alegria do PT.

Existem também Estados e municípios que não organizam concursos há dezenas de anos. E municípios que nunca fizeram um concurso público.

Não se pode permitir que sejam penalizados os servidores que foram obrigados a permanecer como temporários, porque não lhes foi oferecida a possibilidade de efetivação através de concurso público.

As constituições brasileiras, há 60 anos, vêm considerando estáveis, a partir da data da sua promulgação, servidores contratados pela administração pública.

Os governadores Aécio Neves e José Serra, com o apoio das respectivas Assembléias Legislativas, efetivaram, em Minas Gerais, 98 mil, e em São Paulo, 205 mil servidores não-concursados.

É uma hipocrisia considerar temporários servidores contratados por tempo determinado e que têm seus contratos de trabalho prorrogados indefinidamente. É o poder público promovendo a insegurança jurídica de mais de 500 mil servidores. O problema é sério e está na hora de ser resolvido pelo poder legislativo, sem demagogia e insensatez.


[ 16/10/2007 ] 02:01


JB textos de jornal

Anônimo disse...

http://www.jblog.com.br/lmazzini.php


15/10: Lula, a anta favorita

Postado por: lmazzini Comente

1:15:36 PM

No dia em que a CNT/Sensus publica nova pesquisa confirmando a alta popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva - apesar de pequena queda, dentro da margem de erro - o blog, democrático, dá espaço ao jornalista Diogo Mainardi. Já disse aqui e repito: sou fã do colunista da Veja. Num artigo ano passado, Diogo havia prometido não mais falar de Lula. Caiu em contradição. Não só voltou a cutucar o presidente como lança, agora, um livro com coletânea de textos sobre o petista: Lula é minha anta (Record) é o título também de um dos artigos publicados na revista, lembro bem.



14/10: Renan, Tom Wolfe e McCoy - tudo a ver

Postado por: lmazzini 1

Comentário 6:30:24 PM

Carl Bernstein, que desvendou Watergate, ficaria impressionado. Capote arrumaria os óculos com expressão de dúvida. Wolfe riria desta versão tupiniquim de uma de suas mais lidas obras...

O blog do jornalista Josias de Souza, da Folha - leia aqui - publicou uma história imperdível. Josias descobriu que Renan "Coco" Calheiros, licenciado da presidência do Senado, andou lendo nos últimos dias uma das obras primas de Tom Wofe, um dos mestres do jornalismo americano.

Trata-se de A Fogueira das Vaidades (lançado pela Rocco aqui em 1988). Qualquer coincidência com tudo o que aconteceu com Renan - e coloque coincidência nisso - é mera semelhança. Renan é a versão tupiniquim do personagem McCoy. Quer detalhes? Vale a leitura do blog.



14/10: A criança em cada um...
Postado por: lmazzini Comente 2:15:25 PM
Dia das crianças passou. Muitos trabalharam. Outros folgaram e beberam. Eu trabalhei e bebi, não necessariamente nessa ordem. Mas lembrei, mais uma vez, de quando era criança e ganhei uma bola de futebol naquele feriado ensolarado. Depois vi, na mesma praça, um menino e sua mãe, humildes, ele feliz com seu presente: dez caramelos. Vinte anos depois, nessa sexta-feira que passou, vi um garoto com seus doces. Era todo sorrisos. Mas eu estava sem minha bola.



12/10: O novo de Mário Prata
Postado por: lmazzini 1 Comentário 2:50:36 PM
- Quer dizer que ela está no Purgatório e manda e-mails para você.
- Isso.
- E ela conversa com você no messenger.
- Isso.
- E ela consegue ligar o seu computador lá do Purgatório.
- Isso. Aí eu desliguei todas as tomadas quando ela ameaçou me explicar como era o purgatório e quem estava lá (longa pausa). É grave, doutor Junior?
- Interessante, muito interessante, interessantíssimo (longa pausa). Como era a relação com a senhora sua mãe?

Esse diálogo é destaque da "quarta capa" do novo de Mário Prata - Purgatório - A verdadeira história de Dante e Beatriz (Planeta, 272 pág.). Depois dessa leitura, impossível não atiçar a curiosidade para desvendar o que a obra esconde. Prata volta ao seu melhor estilo. O blog também dá outra dica do autor, o irreverente Diário de um magro (Globo) e o Diário de um magro 2 - a volta ao Spa (Objetiva)



10/10: Os espanhóis e a mundialização por Ortiz
Postado por: lmazzini Comente 12:34:25 PM
Vamos falar hoje da colonização européia em tempos modernos. Como entender a entrada cada vez maior e bilionária dos espanhóis no mercado brasileiro? Acabam de comprar trechos importantes de estradas por concessão, além de atuarem em vários setores, do imobiliário, passando pelo editorial, ao petroquímico. Nenhum livro melhor que Mundialização e Cultura (Brasiliense, 236 pág.), de Renato Ortiz, para explicar isso. Vale a pena a leitura. Traz reflexões com analogias a fatos históricos na América Latina e o conceito da globalização dentro do ponto de vista das transnacionais. Para o autor, elas vão além do neocapitalismo.



09/10: Só falta o Saad
Postado por: lmazzini Comente 10:49:43 AM


Com a chegada de O Bispo (Larousse, 276 pág.) às livrarias este mês, são três as biografias dos grandes magnatas donos das redes de TV em concessão pública que contam suas histórias. O bispo é Edir Macedo, dono da TV Record, polêmico personagem do mundo empresarial e espiritual dos últimos 15 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus - hoje, segundo li em algum lugar, presente em mais países que o McDonald's.

Macedo é o homem que peita a TV Globo, até poucos anos atrás comandada por Roberto Marinho, que também ganhou biografia póstuma (Jorge Zahar, 400 pág.). Há seis anos, o proprietário do SBT, Silvio Santos, foi o primeiro deles (A fantástica história de SS, Ed. Brasil, 296 pág.). Agora, para completar o quarteto, só falta a de João Saad, dono da Band.

Das citadas, só li a de Silvio Santos. Realmente, uma história fantástica sobre a vida do ex-camelô no Rio que criou um império. Vale a pena conhecer detalhes.



09/10: Aviso aos navegantes
Postado por: lmazzini Comente 10:39:34 AM
O blog só aceita comentários de quem deixa o e-mail.



08/10: Coisas da vida..
Postado por: lmazzini Comente 9:52:09 PM
Dia desses a Cris Rausis, amiga do Rio, me disse que uma tia-avó dela inspirou Jorge Amado a escrever Dona Flor e seus dois maridos. Quando pequeno, conheci um velho caminhoneiro que dizia ter encontrado num bar de beira de estrada no México um rapaz que fazia uns poeminhas vagabundos. Não deu atenção e se despediu. Anos e anos mais tarde, reconheceu aquela cara esquálida e pálida do conterrâneo Carlos Fuentes num jornal. E jura ter virado personagem dele num livro. A vida é assim, a gente esbarra sempre por aí com pessoas que nem imaginamos a importância que têm em nossas leituras. Eu só lamento que escândalos como esse que acomete nossa vida política hoje também ganhem as livrarias.



08/10: Ainda sobre Ele
Postado por: lmazzini 1 Comentário 11:45:38 AM
Uma vez, quando pequeno, vi o Papai Noel despencar de um trenzinho que rasgava a rua a uns 80 km/h, uma criançada chorando, não sei se pelo tombo do cara ou pela segunda carreta quase ter virado naquela curva. Descobri naquele momento que Papai Noel é gente. Não voava, não era mágico, não havia trenó para socorrê-lo. A magia do Natal, descobri aos seis anos, era saber rir - pelo menos, até então, para um bando de vagabundos que bebia naquela esquina e assistiu a tudo. Eu ri também, e me descobri vagabundo como eles.

Desde aquela noite, o Natal para mim é meio mágico, meio tragédia. Na igreja, como coroinha, aprendi a rezar na missa e a comer muitas hóstias com o vinho que sobrava na garrafa do padre, saqueados após a celebração. A fé, meus caros, é isso. Saber que alguém olha por você e mesmo assim te dá a liberdade de fazer o que quer, tomar o sangue do Cristo. A fé é saber que tudo vai dar certo, alguma hora, mesmo depois que o Papai Noel despencar do trenzinho. Uma hora o presente vem, em qualquer noite. Seja para a criança num belo embrulho, seja para nós, adultos à procura do prazer, numa boa transa com quem gostamos.

A tragédia? Acho-a nas canções desafinadas a anunciarem a chegada do bem amado. Ele veio, foi um bom cara, amou uma prostituta, tornou-se um grande filósofo e apanhou para caramba. Coitado. Que é que tinha que fazer aqui nesse mundo de incrédulos e pervertidos? De que adianta essa hipocrisia de comemorar o nascimento de Cristo em dezembro e descer o chicote nele, naquele teatro da semana santa, em abril? Coisa dos homens. Adoramos um mal-feito.

Mas Cristo não perdeu tempo, mandou bem e deixou seu nome na História, para a inveja dos marqueteiros. Se estivesse aqui, seria como a gente. Torcedor do Flamengo, xingaria o juiz no Maraca; pegaria praia num domingo de sol em Grumari, beberia o chope do happy-hour na Cinelândia e seus cabelos longos encantaria algumas meninas. Ganharia muito dinheiro com palestras, mas teria que dar 20% para as agências publicitárias. E se fosse traído na empresa, mandaria o colega vigarista à puta que o pariu, com direito a soco na cara.

Cristo foi esperto, pulou fora no momento certo, nosso herói, e assiste a tudo de longe, a nossa tragédia. Até isso tudo aqui acabar.
Do blogueiro - direitos reservados em obra registrada na FBN



08/10: Está tudo fora do lugar...
Postado por: lmazzini Comente 11:40:37 AM
"Os papéis estão todos trocados. O Judiciário está legislando, o Legislativo está julgando através das CPIs e o Executivo tomando a função dos parlamentares, que não têm como fazer leis."
Do Líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA).