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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"A Bahia que queremos: quando a teremos?"

Por Francklin Roozewelt

O Estado que as pessoas desejam deve trazer uma nova concepção de desenvolvimento equânime para as regiões, procurando fortalecer as suas bases, através de políticas públicas que priorizem a redução das desigualdades sociais, de forma a traduzir os discursos de palanque e as propagandas televisivas em realidade, e que possam efetivamente melhorar a vida da sua população.
Está na hora dos gestores deixarem os discursos de efeito de lado, onde palavras mágicas e promessas são ditadas, tais como educação, saúde e segurança pública de qualidade, sem que as mesmas saiam da retórica e aconteçam na prática.
Chega de tratar a população como dados estatísticos e números frios dos relatórios técnicos e partir para alcançar os resultados de forma que transforme a dura realidade vivida hoje pela população, onde os efeitos das políticas públicas não tem chegado às pessoas.
Chega de colocar o Estado a serviço de uma minoria, cuja elite está colada no Poder, independente quem seja o seu governante ou partido de plantão a governar.
Está na hora de dar um basta aos péssimos índices obtidos pelas nossas escolas públicas na avaliação do MEC, cujos resultados apenas comprovam que estamos formando analfabetos funcionais, incapazes de compreender um enunciado simples. Chega de propagar a respeito da melhoria da saúde pública, pois a realidade é bem diferente daquelas nas imagens televisivas do governo.
Está na hora do governo reconhecer que temos uma saúde que deprimem aqueles que dela necessita, onde falta tudo, inclusive uma simples maca para atender o paciente, sem contar da falta de médicos e da ingerência política nos hospitais públicos. Este último, um crime que se pratica contra aqueles que necessitam de atendimento.
Devemos ter a consciência que os recursos públicos são escassos, porém quando bem aplicados e corretamente direcionados os resultados práticos são obtidos, principalmente quando os investimentos são voltados para atender aqueles que mais necessitam.
Portanto, qualquer projeto de desenvolvimento deve priorizar os interesses daqueles que estão na base da pirâmide social, devendo zelar pela correta aplicação dos recursos, de forma que os resultados sejam realmente alcançados e obtidos por quem mais precise.
Na Bahia se observa um desenvolvimento desigual entre as suas diversas regiões e, portanto, cabe ao gestor público direcionar políticas públicas que visem reduzir estas desigualdades, regionalizando as ações, visando um crescimento igual e sustentável, melhorando as condições de vida daqueles que estão localizados em comunidades aonde o progresso ainda não chegou. E infelizmente esta é a realidade vivida em nosso Estado e que os dirigentes políticos parecem não enxergar.
As políticas públicas devem ser instituídas de forma que objetivem uma intervenção direta nos bolsões de pobreza, facilmente identificáveis e de conhecimento da maioria do seu corpo técnico, que inclusive justiça seja feita, apesar da baixa remuneração oferecida pelo Estado, tem sido um corpo técnico de qualidade, os quais, quando querem intervir infelizmente são atrapalhados pelas ingerências políticas, ainda praticados em nosso Estado nos mesmos moldes dos coronéis políticos do passado, até mesmo porque estas ações, muitas vezes atingem os interesses políticos eleitoreiros dos “novos coronéis” que teimam em imperar na Bahia.
Portanto, deve o governo levar ações aos diversos setores e principalmente nas áreas de educação, saúde, segurança, atendimento ao cidadão, geração de emprego e renda, infra-estrutura e projetos de desenvolvimento da agropecuária , da agroindústria, do comércio, etc., de forma que a sua intervenção interfira diretamente na melhoria da qualidade de vida das pessoas e reduza os desníveis regionais.
A Bahia que queremos é aquela que ofereça uma educação de qualidade com técnicas pedagógicas modernas e eficientes que dê condições para formar o cidadão para o amanhã, de forma que venha a ser produtivo e competitivo, já que a nova economia mundial está a exigir uma mão de obra cada vez mais qualificada.
Queremos uma Bahia que ofereça saúde de qualidade para todos e que apresente para a população um projeto claro e objetivo de política preventiva, onde todos tenham acesso, e não como o faz de conta atual, onde hospitais são construídos ou ampliados, porém, os serviços essenciais de atendimento inexistem, ou então, tem que recorrer a um político de plantão para que tenha o atendimento que necessita. De maquiagem, o baiano viveu sob o domínio do carlismo, aonde a Bahia ia bem, só que ninguém sabia para quem. Se a Bahia é de Todos, que o seja na prática.
Desejamos uma Bahia que ofereça acesso a todos água potável, rede de esgotos a preços accessíveis, não a escorcha atualmente praticada, cujos resultados repercute na capacidade produtiva e bem-estar da população, por meio dos seus efeitos principalmente na saúde.
Queremos uma Bahia, com menos violência, onde os investimentos feitos na segurança pública sejam transformados em ações visíveis e palpáveis pela população, e não esta segurança que aí está, com um efetivo despreparado e desmotivado, sem uma orientação qualificada, onde para todo ato de violência, apenas um sintoma: AS DROGAS, como só as drogas fomentassem a violência. Queremos respirar segurança e ver os policiais nas ruas, não somente nos períodos festivos. Queremos segurança não só nos grandes centros, mas também nas pequenas cidades interioranas, pois todos perdemos a paz, e que diante deste despreparo visível na segurança pública, a Bahia está aos poucos sendo o centro e responsável para que no futuro as quadrilhas ligadas ao tráfico carioca se capitalizem, diante dos constantes assaltos a bancos que tem ocorrido nas cidades do interior baiano. Este é apenas um alerta.
Sonhamos por uma Bahia que se transforme em destaque nacional, não pelo carnaval e suas festas ou pela violência que hoje impera e sim por sua magnitude, capacidade e diversificação de sua economia, com políticas sérias de atração de novos investimentos. Queremos uma Bahia que descentralize o seu parque industrial levando o desenvolvimento para o interior, de forma a vir gerar novas oportunidades para os jovens que ali residem e contribuir para redução das desigualdades regionais.
Queremos uma Bahia que seja realmente para todos, onde o acesso ao serviço público se dê por concursos e não o faz de conta da seleção do Reda, cujas cartas marcadas são por todos já conhecidas.
Queremos não uma Bahia voltada para os mesmos, àqueles que há décadas dominam o cenário político e econômico do estado sem que sejam dadas oportunidades para os demais. Queremos uma Bahia livre das amarras, sem coronéis. Uma Bahia independente, onde todos tenham direitos e deveres e todos sejam respeitados.
Chega de uma Bahia maquiada, que só existe na propaganda governamental. Queremos uma Bahia republicana, sem privilégios e com oportunidade igual para todos.
Fonte: "Palavra de Sá" (www.palavradesa.blogspot.com)

Um comentário:

Mariana disse...

Mas foi êsse mesmo discurso que o PT fez a mais de quatro anos e venceram prá mudar o que DIZIAM estar ruim e...PIOROU tudo, pelo que vejo. Cadê o "salvador da pátria" petista??
Dimas, por aqui, não é muito diferente. Até as tais UPP's, que Dilma e Sérgio Cabral sempre cantaram em verso e prosa, já deixaram vários coitados morrerem sem atendimento médico.
Depois daquelas enchentes onde tantos morreram a muitos mêses, no Morro do Bumba, em Niterói e no Rio, acontece novamente no interior do Rio, em Petrópolis, Teresópolis e em Friburgo, onde a última informação que tive, é de que já somam 237 mortos.
O que foi feito nessas encostas? Nada. Sérgio Cabral está viajando, prá variar. O povo daqui, também está jogado às traças, com um peemedebista também midiático e seguidor fiel da seita petista. Estamos lascados ainda mais, porque na hora da campanha eleitoral, conseguem anestesiar êsse mesmo povo maior prejudicado por êles.