A
Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (Ages), denunciou na tarde desta
quarta-feira, 21, a ação da Secretaria de Estado da Educação em fechar dezenas
de instituições de ensino, e municipalizar outras, conforme documentação que comprova a primeira lista de várias instituições.
A ação
chamada de Restruturação da Rede, prevê o fechamento de dezenas de escolas na
capital e no interior, ainda sem uma justificativa. Está ação vai mexer com a
vida dos estudantes, professores e principalmente causar a demissão de
funcionários, além de impactar diretamente também no dia a dia das comunidades
onde essas instituições estão instaladas.
A Ages
inciou um processo intenso de mobilização que já conta com protestos marcados
em Brotas, centro e subúrbio de Salvador, nos próximos dias.
Para a
diretora de Políticas Educacionais Vitoria Gomes, que é presidenta do Grêmio
Estudantil do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires, uma das instituições
que será fechada, classifica como absurda e arbitrária a decisão. "Deixaram nossas escolas sucateadas sem nenhum recurso, passamos
diversas dificuldades no dia a dia e assim do nada decidem que vão fechar às
vésperas da matrícula, desrespeitando o convívio dos estudantes,
professores e funcionários, esses que serão todos demitidos, não admitiremos
isso", protestou Vitória, que está mobilizando o seu colégio contra o
fechamento.
A Ages
fará contato com outras entidades do movimento estudantil no interior para iniciar juntos manifestações simultâneas e solicitará da Secretaria
esclarecimentos sobre toda a situação e do governador Rui Costa do que "se
trata este grave atentado a educação baiana".
(Com informações de Contato Ages)
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