Em 1977, o maior feito da 25 de Março,
quando se classificou entre as quatro melhores filarmônicas do
Brasil, disputando o I Campeonato Nacional de Bandas Civis, promovido pela
Fundação Nacional de Arte (Funarte), Mobral e Rede Globo de Televisão.
Coincidentemente no dia em que completava seu 109º aniversário, a 25 de Março
seguiu para o Rio de Janeiro, viagem em dois ônibus especiais.
A apresentação no festival ocorreu na
manhã do domingo, 27 de março. No dia 10 de abril, durante o programa
"Concertos Para a Juventude", a transmissão pela Globo. A comissão
julgadora deu a nota 7,84 - a mais alta até então alcançada pelas demais -
sendo classificada para a fase final, em 22 de abril.
A 25 de Março executou a marcha
"Constelação" e o dobrado "Deputado Arnold Silva", ambos de
autoria do maestro Estevão Moura. "Não sejam tão egoístas a ponto de terem
somente para si o acervo musical desse grande músico. Permitam que todo o
Brasil e o mundo dele se aproximem, pois o seu talento precisa ser evidenciado
e proclamado", afirmaram então os componentes do júri sobre Estevão Moura.
Os julgadores do concurso foram os
maestros Celso Woltzenlogel (São Paulo), Henrique Morelembaun (Rio de Janeiro),
Alceo Bocchino (Paraná), Marlos Nobre (Pernambuco), que deram nota nove, e
Julio Medaglia (São Paulo), que deu nota sete.
Em 19 de junho, participou da grande
final, ficando em terceiro lugar, representando o Estado da Bahia, quando
obteve a nota 8,6, perdendo para as representantes de São Paulo e Pernambuco. O
terceiro lugar foi um título considerado honroso e que foi festejado por Feira
de Santana quando retornou à cidade. A viagem para o Rio de Janeiro dessa feita
foi de avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Então, Claudemiro Daltro, o maestro
Miro, foi quem regeu o grupo, formado pelos músicos instrumentistas Alfredo,
Toninho, Arcanjo e Jacinto (tumbas), José Ferreira, Francisco, João Babau,
Agostinho, Farias e Zequinha (trombones), Gilberto, Nagib, Elias, Valdomiro e
Zabidiel (pistons), Aquino, Dé, Wilton (trompas), Carlito, Ferreira, Bento e
Chicão (saxofones), Tupinam (sax barítono), Elói, Ulisses, Braga, Otoniel,
Humberto, Bonfim e Nivaldo (clarinetas), Nilo (requinta), Rafael (flautim),
Saul (pratos), Aloisio (bumbo), Raimundo (tambor e caixa).
O empresário João Domingos Gonçalves, o
Doute, presidente de então, chefiou a delegação, composta ainda dos diretores
José Manuel de Araújo Freitas, Werther Mascarenhas Farias, Eduardo Pereira da
Silva, José Portugal, Djalma Ferreira, Hildeberto Erudilho Suzart, Alpiniano
Reis e o radialista Lucílio Bastos, representando a imprensa feirense.
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