Com drama e romance, "Os Irmãos
Karamazov" (The Brothers Karamazov), de Richard Brooks, 1958 - foi exibido
em Feira de Santana no então Cine Santanópolis, em meados dos anos 60 -, é um
filme destacado. Tenho exemplar em minha coleção de DVD. Trata sobre poder do
dinheiro, maldade humana, existência do bem e do mal, do livre arbítrio.
"Todos somos culpados de tudo" é frase que permeia o filme, como na
obra literária.
A ação de passa em 1870, em Ryevsk,
pequena cidade na Rússia czarista. Fyodor Karamazov (Lee J. Cobb) é um viúvo
mulherengo e beberrão, opressor e autoritário, que por vários motivos entra em
atrito com seus filhos: Ivan (Richard Basehart), um escritor ateu; Alexei
(William Shatner), um cristão fervoroso que mora num mosteiro; e Dmitri (Yul
Brynner), um oficial militar. Dmitri alega que Fyodor roubou a herança deixada
pela mãe dele. Há também Smerdjakov (Albert Salmi), seu filho bastardo, um
epiléptico que Fyodor trata como se fosse um serviçal. Dmitri está noivo de
Katya (Claire Bloom), que recebeu uma herança e o ama. Dmitri, por sua vez, se
sente atraído e apaixonado por Grushenka (Maria Schell), amante de Fyodor, uma
mulher de reputação questionável. Nesse turbulento contexto Ivan passa a amar
Katya. Mais tarde, numa discussão com o pai, Dmitri o ameaça de morte. Ivan e
Smerdjakov, de olho na herança do pai, vêem a oportunidade de matá-lo e pôr a
culpa em Dmitri. A polícia prende Dmitri, sob a acusação de ter assassinado o
pai. Smerdjakov confessa a Ivan que foi ele o autor do assassinato, e que o fez
inspirado numa conversa que tivera com ele. Sentindo-se culpado, na noite
anterior ao julgamento de Dmitri, Ivan é devorado por uma alta febre. Na mesma
noite, Smerdjakov se suicida. No julgamento, as evidências levam a Corte a
condenar Dmitri. Um longo exílio na Sibéria espera por ele, condenado a 20
anos. Conseguirá escapar?
O romance "Os Irmãos
Karamazov", de Fiódor Dostoiévski, foi escrito em 1879. É considerado uma
das mais importantes obras da literatura russa, bem como da literatura mundial.
Sigmund Freud afirmou: "a maior obra da história", provavelmente por
tratar de embate entre pai e filho, caracterizando complexo de Édipo.
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