Não durou sequer meia hora o "sigilo" da "lista de Janot": os nomes começaram a vazar tão logo os 320
pedidos de inquérito foram enviados pela Procuradoria Geral da República ao
Supremo Tribunal Federal. Os políticos são os "suspeitos de sempre", já citados
em outras delações, como os ex-presidentes Lula e Dilma e os ministros Eliseu
Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).
Petistas ilustres
Dois ex-ministros da Fazenda da era
PT, Antonio Palocci e Guido Mantega, também já investigados em outros casos,
estão na lista.
Tucanos ilustres
Também estão nessa nova "lista de
Janot" tucanos ilustres, como os senadores Aécio Neves (MG), José Serra (SP) e
Aloysio Nunes (SP).
Já citados
Estão na "nova lista" os presidentes
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), do Senado. Ambos
já citados.
Lista aumentou
Há dois anos, em março de 2015,
Janot pediu ao STF 27 inquéritos para investigar cerca de 50 políticos. Até
agora, apenas 5 viraram réus.
Vai demorar
Devem levar até 5 dias para serem
catalogados e distribuídos ao ministro-relator Edson Fachin os documentos
contidos nas onze caixas enviadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao
Supremo.
É preciso esperar
O pacote mais recente da PGR, em 6
de março de 2015, pediu a abertura de 27 inquéritos contra políticos da Lava
Jato. Mas o acúmulo de trabalho só permitiu que apenas cinco casos virassem
ações penais.
Os intocáveis
Os pedidos da PGR sobre delações da
Odebrecht foram encaminhados para uma sala-cofre no edifício sede do Supremo.
Apenas um punhado de funcionários de confiança tem autorização para acessar
essa sala.
Tsunami
Se cada um dos 83 inquéritos
solicitados ao Supremo envolver dois ou três suspeitos, teremos mais de 240
parlamentares investigados.
Fonte: Cláudio Humberto
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