Em 7 de agosto de 2014, a 25 de Março
promoveu a abertura oficial das atividades da Escola de Música Maestro Estevam
Moura, no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, no bairro das Baraúnas. "Instrumentos que permitam rendimentos para montar
uma escola de música e estimular a formação de jovens músicos foram
utilizados", segundo Carlos Brito.
Estevão Moura (Foto 1), que dá nome à escola, segundo
o historiador Antonio do Lajedinho foi um grande maestro compositor e professor,
que "além de ensinar a música e a arte dos instrumentos musicais, ainda
compunham músicas das mais diversas categorias".
Estevam Pedreira
de Moura (03.08.1907-09.03.1951) iniciou sua carreira na Filarmônica 26 de
dezembro que estava em formação em Santo Estevão e da qual ele foi regente. Sua
primeira obra foi o dobrado "Alício Cerqueira". Aos 18 anos, ele
transferiu-se para Bonfim de Feira, para reger a Filarmônica Minerva. Também
foi regente da banda de Afonso Pena, hoje Conceição do Almeida, e da
Filarmônica 25 de março. Foi professor de Música e Canto Orfeônico no Colégio
Santanópolis.
O dobrado
"Tusca", sua mais complexa e elaborada composição, foi dedicado ao
seu filho, que tinha este apelido. Durante o Movimento Modernista, Estevam
trocou cartas com o compositor Heitor Villa-Lobos. Morreu aos 43 anos.
O músico e professor Antônio
Carlos Batista Neves Júnior, o Tony Neves, feirense e integrante da Filarmônica
da Universidade Federal da Bahia (Ufba), é o regente (Foto 2) da Sociedade
Filarmônica 25 de Março e responsável pela formação de músicos.
Benfeitores da
instituição apoiaram a iniciativa com a doação de instrumentos musicais para a
revitalização da secular Filarmônica, que é um patrimônio cultural de
inestimável valor para Feira de Santana.
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