Afastado das telas por conta do mal
de Parkinson, o veterano ator Paulo José (Foto: Reprodução) não mediu palavras para avaliar o
cinema nacional atual.
- Penso, com pessimismo, que o
cinema brasileiro continua a fazer o pior cinema do mundo.
As críticas foram feitas em entrevista
ao jornal "O Globo", em que o ator ainda comenta que a produção brasileira é
uma "horta devastada, muita terra e dois pés de mandioca".
No entanto, ele deixa claro que
acompanha o cinema atual e não gosta do que vê.
- Parece que os diretores
descobriram o macete de transformar um roteiro incipiente num filme medíocre,
uma história banal conduzida por personagens igualmente banais. Há uma mistura
ótima para o sucesso: atores e atrizes da TV fazendo caretas nas cenas de riso,
vertendo lágrimas nas de emoção. Ainda há quem faça cinema por necessidade de
expressão, mas são poucos.
Para concluir, Paulo José ainda
comentou sobre a cota que obriga os cinemas a dedicarem espaço mínimo para
exibição de produção nacional. Na sequência, ainda criticou o comportamento dos
cineastas nacionais.
- A classe cinematográfica reclama
muito.
Paulo José é ator de filmes
brasileiros de qualidade, todos dos anos 60, como "Todas as Mulheres do Mundo" e O Padre e a Moça", de 1966, "O Homem Nu", de 1968, "Macunaíma", de 1969.
Fonte: http://entretenimento.r7.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário