Ocupantes
de sinecuras no ex-Ministério da Cultura, que controlam a liberação de verbas
para "projetos culturais", têm levado os artistas e intelectuais que frequentam
seus guichês ao vexame de protestar pela preservação de boquinhas extintas com
a incorporação do Minc pelo MEC. "Donos" de cargos-chave na Ancine, que "incentiva" a produção de filmes com dinheiro do contribuinte, orientaram
cineastas a difundir a lorota de "golpe" nos recentes festivais de cinema de
Lisboa e Cannes.
Sinecura
não é cultura
Alguns
artistas exageraram, falando em "fim da cultura", mas o objetivo do alarido é
manter nos cargos-chave os amigos que controlam verbas.
Cultura
da burocracia
Têm algo em
comum os países de produção cultural exuberante, com maior número de Nobel e
Oscar: neles não há Ministério da Cultura.
Diz aí, é
‘golpe’
A fusão do
Ministério da Cultura ao MEC oferece mais um pretexto que poupa os petistas de
explicar a ladroagem nos governos Lula e Dilma.
Expressão
mágica
Para não
explicar no boteco, na escola ou no exterior os milhões nas contas de Lula
& filhos, roubo à Petrobras etc, apregoam: "é golpe".
Fonte: Cláudio
Humberto
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