Senadores do PT se dizem
pressionados por prefeitos do partido, às vésperas da eleição, a serem
comedidos na apresentação de recursos contra o impeachment de Dilma, atrasando
o andamento do processo no Senado. A ideia é "virar a página" antes do início
da campanha. O impeachment preocupa especialmente o PT-SP. O prefeito Fernando
Haddad, por exemplo, teme perder aliados como o PR de Tiririca.
Imagem tóxica
Partidos próximos ao antigo governo
federal tentam se afastar da imagem tóxica de Dilma e do PT pois querem "ocupar
o vácuo".
Vácuo não existe
Apesar do empenho de partidos como o
PR, PP, PTB e até Rede e PCdoB, descolando-se do PT, a vinculação a Dilma os
prejudicaria.
Queimou
Pesquisa nacional do Instituto
Paraná, em abril, mostrou que 62,2% dos eleitores não votarão em candidato
pró-Dilma, no impeachment.
Tropa mortadela
O ex-chefe da Casa Civil de Dilma
afirmou em conversa reservada que várias vezes aconselhou a presidente afastada
a renunciar. Mas, segundo Jaques Wagner, ela dizia ser necessário "motivar a
tropa".
Debandada
O PT está preocupado com o estrago
que o impeachment e a crise moral causam nas prefeituras. Mais de 70 prefeitos
eleitos pelo PT em 2012 não estão mais no partido; redução de 12% dos 619
eleitos.
Fonte: Cláudio Humberto
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