Então,
acompanhei os ensaios de "Só o Faraó Tem Alma", de Silveira Sampaio,
direção de Raymundo Pinto, com Antonia Veloso, Antonio Brasilino, José Carlos
Teixeira, Luciano Ribeiro, Gilberto Duarte e Geraldo Lima. Fiz parte do coro,
que em voz-off dizia em várias cenas: "Nós queremos almas, nós queremos
almas". Foi encenada em março daquele ano no palco do Cine Santanópolis.
No mesmo
ano, participei como contra-regra da peça infantil "Dona Patinha Vai Ser
Miss", de Artur Maia, encenada pelo Meta-Scafs, com direção de Deolindo
Checcucci, e elenco formado por Antonia Veloso, Aliomar Simas, Alvaceli Silva,
Marcus Superbus, entre outros.
Ainda em
1967, fui sonoplasta da encenação de "Os Justos"; do argelino Albert
Camus, no palco da Rádio Cultura. Com os dedos fazia o som das patas de cavalos
de uma carruagem que chegava.
67 foi um
ano profícuo em montagens do Meta-Scafs, que também montou do pernambucano
Nelson Rodrigues a peça "Viúva, Porém Honesta", com direção de
Nemésio Garcia, na qual fiz o personagem Dr. Lambreta, contracenando ao lado de
nomes como os de Mary Barbosa, Gildarte Ramos, Alvaceli Silva, Letícia Regia,
Geraldo Lima, mais os falecidos Aliomar Simas, Egberto Costa e Luiz Artur.
Com
direção de Antonio Miranda, cheguei a ensaiar a peça infantil "O Patinho
Preto", como o Pato Amarelo. Quando Hosannah Leite substituia Miranda nos
ensaios acabei saindo da montagem. A peça foi encenada em 1967, no Cine
Santanópolis, com Geraldo Lima encabeçando o elenco.
Outra
peça infantil, que atuei na parte técnica foi "A Árvore Que Andava",
de Oscar Von Pfuhl, direção de Antonio Miranda, encenada no Cine Santanópolis
em novembro de 1968, com Luciano Ribeiro, Leticia Régia, Geraldo Lima, Aliomar
Simas e Luiz Artur.
Em 29 de
janeiro de 1971, participei do elenco da peça "Cleóputo", de Antonio
Miranda, que inaugurou o Teatro Margarida Ribeiro, na rua Carlos Gomes, ao lado
de Aliomar Simas, Geraldo Lima, Gilberto Duarte. José Brandão e Naron
Vasconcelos. No mesmo ano, em setembro, estava no elenco da peça que fechou o
espaço, "Ezuma", também inventado por Antonio Miranda, junto com
Geraldo Lima, Ideval Alves, Naron Vasconcelos, Renato Silvestre e outros. Foi
o último espetáculo a ser apresentado no local, na noite de um domingo. Na
segunda-feira seguinte, o teto do espaço estava no chão.
Ainda em
71,participei do espetáculo de Franklin Maxado, "Lucas da Feira", no
Teatro Margarida Ribeiro, com uma fala sobre o personagem.
Em 1975,
dirigi a peça infantil "Margarida do Castelo", de Nilda Maria
Quadros, para o Grupo de Arte Teatral do Sesi (Gart-Sesi), encenada em espaço
do Centro João Marinho Falcão, no Cruzeiro. No elenco, Cezar Ubaldo, Loide
Augusta, Maria Luiza Mascarenhas, Antonio Cerqueira, Luís Aguiar e Ruth Gusmão.
No mesmo
período, também dirigi e atuei na peça "O Hóspede Esperado", encenada
na Igreja Presbiteriana.
Por fim,
em 1987, participei da parte técnica do espetáculo "Sinfonia
Nordestina", dirigido por Cezar Ubaldo, com Luís Pimentel, Edmundo Zhamm
(hoje, Edmundo Caroso), Letícia Azevedo, Livia Azevedo e Carlos Piter (hoje,
Carlos Pitta).
Ainda com
relação ao teatro, escrevi textos de apresentação - ou não - em programas de
várias peças. Também fui bilheteiro, porteiro e carreguei cenário do local de ensaio, a Escola de Música, para local de apresentação, o Cine Santanópolis.