Por Augusto Nunes
Ex-diretor executivo da
Petrobras capturado pela Operação Lava Jato e um dos beneficiários da
delação premiada, Pedro Barusco revelou que, entre 2003 e 2013, repassou a João
Vaccari Neto, tesoureiro do PT, de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões em
propinas. Fiquemos no centro da meta: foram US$ 175 milhões ou R$ 480 milhões
só no setor do Petrolão explorado pelo diretor-companheiro Renato Duque.
São R$ 48 milhões por ano.
Ou R$ 4 milhões por mês. Ou R$ 133 mil por dia. Hoje, seria este o preço de
dois Fiat Elba, carro que desencadeou a crise encerrada com o impeachment
do presidente Fernando Collor em 1992. Os que financiaram campanhas eleitorais
com propinas equivalentes a um Fiat-Collor a cada 12 horas ainda estão impunes.
Fonte: "Direto ao Ponto"
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