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sábado, 6 de julho de 2013

Entrevista com Armie Hammer, o Cavaleiro Solitário




Quando o produtor Jerry Bruckheimer deu início à busca para escolher o ator para o papel de John Reid da próxima aventura épica "O Cavaleiro Solitário" (The Lone Ranger), ele sabia que iria reconhecer o ator perfeito para interpretar o personagem no instante que o visse. "Eu vi Armie Hammer em 'A Rede Social' (The Social Network) e disse: ele é simplesmente perfeito para ser o Cavaleiro Solitário. Ele é alto, bonito e tem um brilho nos olhos. Eu achei que ele seria a escolha mais interessante para o papel, e ele é um ator maravilhoso - é por aí que devemos começar". Felizmente, o diretor Gore Verbinski concordou e Hammer assinou o contrato para interpretar o lendário homem da lei mascarado.
Armie Hammer ("A Rede Social", "J. Edgar") não hesitou ao revelar o motivo pelo qual interpretar John Reid, codinome Cavaleiro Solitário, em "O Cavaleiro Solitário" da Disney acabou sendo tão divertido. "Eu adoro interpretar o Cavaleiro Solitário porque esse é um projeto incrível, com elenco e equipe fabulosos, e todos os envolvidos são os melhores do ramo no que fazem, e é fantástico poder fazer parte de algo assim".
Mas, na verdade, o aventureiro Hammer descobriu muitas outras coisas para gostar enquanto fazia "O Cavaleiro Solitário", apesar dos desafios climáticos e das eventuais locações complicadas. "Tem o fato de termos viajado por toda a região sudoeste dos EUA", conta Hammer. "Nós ficamos três meses na estrada, e quase que cada semana em uma cidade diferente. Eu tive a oportunidade de trabalhar com Gore Verbinski. Eu pude trabalhar com Johnny [Depp] e Jerry Bruckheimer. A lista de coisas que eu realmente adorei é muito longa".
Hammer admite que sempre foi fã de faroestes. "Eu acho que o gênero faroeste é um dos exemplos mais puros da narrativa norte-americana", diz ele. "Parece que não existe faroeste em nenhum outro lugar além dos EUA. É uma espécie de gênero próprio".
Contudo, Hammer é rápido ao apontar por que "O Cavaleiro Solitário" se destaca no gênero. "Há muitas coisas no filme que o tornam único. A escala do filme é incrível. Temos a ferrovia transcontinental. Temos o conceito do conflito dos índios norte-americanos com o governo. Temos os rangers do Texas. Há tantas coisas neste filme que são historicamente precisas e corretas. É um filme preciso do ponto de vista histórico, mas contado de uma maneira nova e divertida".
Quando Hammer se recorda de sua exposição ao lendário Cavaleiro Solitário quando criança, ele só se lembra de assistir à série na TV ocasionalmente, mas quando leu o roteiro ficou intrigado e fez pesquisas. Hammer conta: "Depois de ler o roteiro, eu fiz minha própria sondagem sobre o assunto, mas, antes disso, minha única experiência com o Cavaleiro Solitário consistiu de assistir à série na TV com o meu pai e, de repente, ele dizer: 'Aiô, Silver!'. Eu pesquiso muito antes de começar um projeto. Eu escutei antigos seriados de rádio e assisti a partes da série de TV com Clayton More como o Cavaleiro Solitário".
Assim que fechou o contrato, Hammer precisou participar durante três semanas do Acampamento Caubói com os outros atores do filme. Ao descrever a experiência, Hammer diz: "Nós montamos cavalos o dia todo, treinamos a colocação e a retirada das selas, trabalhamos com cordas, aprendemos diferentes formas de lançar a corda. Eles estavam realmente tentando nos ensinar a ser caubóis. Foi como um projeto de imersão em que aprendíamos e saíamos fazendo tudo. Basicamente consistia de todos os atores correndo e parecendo crianças de seis anos, todos se divertindo".
Depois do Acampamento Caubói, Hammer - que já havia montado antes, mas não se sentia à vontade com cavalos -, viu-se tão à vontade na sela que chegou até a aprender a fazer seu cavalo, Silver, levantar as patas dianteiras. "É muito contraintuitivo fazer o cavalo empinar porque parece que você vai cair de costas, mas na realidade você tem que jogar todo o peso do seu corpo para frente porque o cavalo sabe onde fica o ponto crítico dele", explica Hammer.
Ao definir o relacionamento de seu personagem John Reid e Tonto, Hammer explica: "O relacionamento se desenvolve por conta de uma necessidade extrema, quando o Cavaleiro Solitário fica totalmente incapacitado e é tratado por Tonto até ficar bom. Mas eles também formam uma dupla meio estranha. Eles não poderiam ser mais diferentes. Eles vêm de locais diferentes, mas têm a mesma missão. Tonto é um solitário. Ele não tem aldeia. Não tem família. É um pária completo. O Cavaleiro Solitário acaba de perder o irmão e não sabe quem está do seu lado ou contra ele, então é complicado".
Desenvolver esse relacionamento na tela com Johnny Depp foi muito divertido para Hammer. "Assim que pegamos o ritmo, começamos a realmente nos divertir com os dois personagens e com o modo como eles mexem um com o outro", conta Hammer. "Eu precisei conhecer melhor o personagem Tonto e acho que Johnny também precisou conhecer o personagem do Cavaleiro Solitário melhor porque nós dois sabíamos como chatear um ao outro. É um bom relacionamento".
Talvez a melhor maneira de resumir a experiência do jovem ator em "O Cavaleiro Solitário" remonte ao primeiro dia em que ele colocou a máscara e disse: "Caramba, isso é irado. Isso realmente vai ser muito legal".
 A entrevista:

 O que você gosta no projeto de "O Cavaleiro Solitário"?
 Não tem muitas coisas que você consiga não adorar. Tem o fato de viajarmos por todo o sudoeste dos EUA. Nós ficamos três meses na estrada em diferentes cidades quase toda semana. Eu tive a oportunidade de trabalhar com Gore Verbinski. Eu pude trabalhar com Johnny [Depp] e Jerry Bruckheimer. A lista das coisas que eu adoro é muito longa. É incrível. É um grande projeto.
 Que impressão teve quando leu o roteiro pela primeira vez?
 Eu pensei: "Nossa, isso vai ser muito divertido. É um roteiro realmente muito bom". Depois de ler o roteiro, eu fiz minha própria sondagem sobre o assunto, mas, antes disso, minha única experiência com o Cavaleiro Solitário consistiu de assistir à série na TV com o meu pai e, de repente, ele dizer: "Aiô, Silver!". Eu pesquiso muito antes de começar um projeto. Eu escutei antigos seriados de rádio e assisti a partes da série de TV que tinha Clayton More como o Cavaleiro Solitário.
Como foram as primeiras reuniões com o diretor Gore Verbinski?
 A princípio era só um teste; eu entrei e li. Depois, eu recebi o convite para ir ao escritório de Gore e nós nos sentamos na varanda, fumamos charutos e falamos sobre o roteiro. E foi isso e depois eu não fui contatado por um bom tempo. Então, recebi uma ligação de Gore, e ele disse: "Você é o cara. Vamos fazer isso". E eu respondi: "Ótimo. Vamos lá. Vamos nessa".
O que você gosta sobre interpretar o Cavaleiro Solitário?
 Eu gosto de interpretar o Cavaleiro Solitário porque é um projeto incrível, com elenco e equipe incríveis, e todos os envolvidos são os melhores do ramo no que fazem, e é fantástico fazer parte de algo assim.
 Fale um pouco sobre o Acampamento Caubói de que você teve que participar.
 O Acampamento Caubói foi algo que fizemos logo no início do filme, em que eles basicamente sequestraram todos os atores e os reuniram com um bando de caubóis durante três semanas. Nós montamos cavalos o dia todo, treinamos a colocação e a retirada das selas, trabalhamos com cordas, aprendemos diferentes formas de lançar a corda. Eles estavam realmente tentando nos ensinar a ser caubóis. Foi como um projeto de imersão em que aprendíamos e saíamos fazendo tudo. Basicamente consistia de todos os atores correndo e parecendo crianças de seis anos, todos se divertindo muito.
 Você já tinha montado a cavalo antes?
 Eu já havia montado antes, mas eu não estava me sentindo muito à vontade com isso. Eu pensava: "Essa coisa pensa por si mesma, e isso me deixa meio nervoso. O que ele vai fazer se vir um coelho?". Agora estou à vontade com o cavalo. Eu realmente não tinha escolha. No Acampamento Caubói eles põem você em cima de um cavalo e dizem: "Cavalgue". Nós andávamos uns 16 quilômetros em uma direção e depois virávamos e voltávamos, e então treinávamos parar o cavalo e desmontar rapidamente. Foi divertido.
 Você chegou a aprender a empinar um cavalo de verdade, não é?
 Eu realmente aprendi a empinar o cavalo, e posso afirmar que não seria capaz de fazer algo assim se não fosse pelo Acampamento Caubói. É muito contraintuitivo fazer o cavalo empinar porque parece que você vai cair de costas, mas na realidade você tem que jogar todo o peso do seu corpo para frente porque o cavalo sabe onde fica o ponto crítico dele. Ele sabe que pode subir até um certo ponto antes de cair para trás. Se você se inclinar para trás e jogar o seu peso para trás, o cavalo cairá sobre você. Então, quando ele sobe, você tem que se inclinar para frente o máximo que puder e tentar chegar o mais perto do pescoço dele sem deixar a parte de trás da cabeça do cavalo encostar no seu rosto.
Você gostava de faroestes antes de fazer o filme?
 Gostava. Acho que o gênero faroeste é um dos exemplos mais puros da narrativa norte-americana. Não existe faroeste em nenhum outro lugar além dos Estados Unidos. É uma espécie de gênero próprio.
Em que aspectos "O Cavaleiro Solitário" se destaca dos outros faroestes?
 Há muitas coisas em "O Cavaleiro Solitário" que o tornam único. A escala do filme é incrível. Temos a ferrovia transcontinental. Temos o conceito do conflito dos índios norte-americanos com o governo. Temos os rangers do Texas. Há tantas coisas neste filme que são historicamente precisas e corretas. É um filme preciso do ponto de vista histórico, mas contado de uma maneira muito nova e divertida.
Vamos contextualizar a época. A ferrovia está prestes a unificar o país. Pode nos contar um pouco sobre isso?
 É um filme que se passa quando a fronteira está sendo extrapolada para o oeste. Ele foca na industrialização das ferrovias e em seus efeitos sobre os valores do velho mundo e como isso afeta a fronteira e as cercanias. Todas aquelas pessoas estão bem em suas propriedades e não precisam que uma ferrovia as expulse de suas casas para que pessoas possam comer em uma semana ostras da Chesapeake Bay. Esse é um mundo em que se vê o faroeste antigo e o moderno em conflito. É uma boa dualidade, eu acho.
Fale sobre a família de John Reid e seu legado.
 O pai de John Reid era um ranger do Texas e seu irmão Dan também. Mas John não nasceu para isso, então seu pai o enviou para o leste para estudar. John volta para casa como advogado e defende os princípios de John Locke, com relação a como o mundo deve funcionar, o igualitarismo e todas essas coisas que não tinham espaço na fronteira.
Que tipo de relacionamento têm os dois irmãos?
 Dan Reid é o filho que o pai deles sempre quis. Ele é durão. Ele tem aquele visual de ranger texano, mas mais embrutecido. Parece que ele foi atropelado por um caminhão. O casaco dele é imundo. Parece que ele passou três semanas longe de casa sem tomar banho. Eu acho que James Badge Dale fez um ótimo trabalho de interpretação.
Quando os irmãos interagem você vê o conflito; é um pouco belicoso, típico da rivalidade entre irmãos mais velho e mais moço. Mas nesse ponto eu acho que John está cansado de viver à sombra do irmão.
Fale sobre como John Reid e a esposa de Dan, Rebecca Reid, interagem e conte um pouco sobre a história deles.
 Rebecca e John eram apaixonados na infância e depois John foi embora e ela começou a namorar Dan. Quando John volta para casa, eles estão casados e têm um filho. É estranho para John e talvez seja para Rebecca também. Conforme John vai ficando mais parecido com Dan, Rebecca começa a meio que se apaixonar por ele cada vez mais, e você vê o relacionamento deles evoluir de novo - de um amor de infância a algo um pouco mais sério.
Fale sobre os vilões em "O Cavaleiro Solitário".
 Butch Cavendish e Latham Cole são os dois vilões principais do filme. Butch Cavendish, interpretado por William Fichtner, é pura maldade. Ele é como uma cobra. E depois, é claro, tem Tom Wilkinson interpretando Latham Cole, que é suave e refinado, mas perigoso. Ele é um homem mau. Tom faz um ótimo trabalho neste filme.
Como foi trabalhar em cima dos trens?
 Eu acho que sou o único ator que realmente gostou de ficar em cima dos trens. Se você está fazendo uma cena e você é aquele cara que só fica olhando para trás, você não vê as curvas e isso é o pior. Se você fica de frente, aí sim é divertido estar sobre o trem. Mas virado para trás é difícil manter a postura e permanecer no personagem quando se pensa: "Eu vou despencar dessa coisa". Mas foi muito divertido no trem.
 Você fez muitas cenas de ação neste filme. Fale um pouco sobre isso.
 Tem uma cena em que eu fujo da Red’s, e estou sendo perseguido por uma multidão. Eu assovio e Silver deveria vir correndo até mim. Eu corro, pulo e caio sobre um corrimão, desço escorregando por ele e quando chego embaixo, bato num pedaço de madeira que me lança no ar e eu caio em cima de Silver. Acho que fizemos isso umas 20 vezes antes de conseguir cair sobre o cavalo porque o cavalo saía do lugar.
A cena com a corrente do poste do correio foi outra bem difícil. É onde estamos amarrados e eles nos balançavam em círculo presos ao poste do correio e depois nos traziam de volta. Aquilo foi horrível. Parecia um brinquedo de parque de diversão, e até que poderia ter sido divertido como num parque, mas você está preso com algemas de metal e quando começa a girar, você é lançado para fora, como uma centrífuga, e aí a corrente começa a machucar o pulso.
Fale sobre o relacionamento entre o Cavaleiro Solitário e Tonto, e como isso se desenvolve no filme.
 O relacionamento se desenvolve por conta de uma necessidade extrema, quando o Cavaleiro Solitário fica totalmente incapacitado e é tratado por Tonto até ficar bom. Mas eles também formam uma dupla meio estranha. Eles não poderiam ser mais diferentes. Você tem o Cavaleiro Solitário que só quer saber de justiça e de levar esses caras para o tribunal, e então tem Tonto, que fica dizendo tipo: "Nós matamos eles". Eles vêm de locais diferentes, mas têm a mesma missão. Então eles meio que estão presos um ao outro. Eles são tudo o que têm. Tonto é um solitário. Ele não tem aldeia. Não tem família. É um pária completo. O Cavaleiro Solitário acaba de perder o irmão e não sabe quem está do seu lado ou contra ele, então é complicado.
Fale sobre como foi o dia a dia da criação do relacionamento de amizade, a química entre o Cavaleiro Solitário e Tonto.
 Foi divertido. No início do filme, tem todo o enredo dos rangers, então eu e Johnny não estávamos em todas as cenas. Mas depois foram duas ou três semanas em que nós tínhamos cenas juntos todo dia. E foi quando começamos a estabelecer o ritmo. Assim que pegamos o ritmo, começamos a realmente nos divertir com os dois personagens e com o modo como eles mexem um com o outro. Eu precisei conhecer melhor o personagem Tonto e acho que Johnny também precisou conhecer melhor o personagem do Cavaleiro Solitário porque nós dois sabíamos muito bem como chatear um ao outro. É um bom relacionamento.
Você mencionou todas as viagens, o acampamento e o encontro com os líderes da Nação Navajo. Como foi isso?
 Foi ótimo ter a oportunidade de conhecer os líderes da Nação Navajo e foi muito divertido também quando estávamos filmando em Monument Valley. No fim do dia, eu acampava à noite, o que era incrível. A princípio, éramos só eu e uns dois caras do transporte acampando. Com o tempo, mais pessoas começaram a fazer isso também. Alguns dos outros atores começaram a chegar e dormir nos trailers. Gore também dormia no trailer dele.
 Fale sobre trabalhar com Helena Bonham Carter e como sua personagem Red e o Inferno sobre Rodas se encaixam no filme.
 Helena era uma viagem, uma viagem total. Essa foi a primeira vez que trabalhei com ela - e a primeira vez que a vi. Ela é muito gentil e divertida. Ela gosta de brincar e interpretar, para ela, é apenas um momento de diversão.
Ela passava por todo aquele processo de maquiagem e cabeleireiro e vestia todo figurino antes da hora, muito tempo antes de filmar e passeava pelo set, brincando com os adereços como se estivesse se familiarizando com o cenário, tornando-o seu, divertindo-se, habitando o espaço e curtindo muito aquilo tudo. Ela parecia estar de fato se divertindo.
O cenário do Inferno sobre Rodas era fantástico. Quando construíram o interior do saloon da Red, que foi filmado antes do exterior, eu me lembro de entrar e ver aquele fantástico desenho de cenário e dizer: "Ai, meu Deus. Este lugar é incrível". Eu adorei. Eu fui até o desenhista de produção Crash McCreery e disse: "Você pode, por favor, fazer a minha próxima festa de aniversário?".
Então, quando vimos a parte externa, a interna ficou no chinelo. Nós tínhamos uma cena em que Tonto e eu estávamos indo para o Inferno sobre Rodas, indo até a Red’s, passando por todas as tendinhas como num parque.
Tinha um cara que cuspia fogo numa das tendas e ao lado dele havia uma mulher tatuada. Do outro lado tinha um vendedor de óleo de cobra dizendo: “Compre seu tônico”, e tudo mais. E então tinha umas pessoas com escorpiões na boca em uma tenda e dois coitados baixinhos lutando, um vestido de anjo e o outro de demônio. Era irreal.
Como foi quando colocou a máscara pela primeira vez?
 A primeira vez que eu coloquei a máscara foi na oficina do alfaiate em Burbank. Foi só para um ajuste, então eu não estava muito à vontade. Depois, é claro, trouxeram a máscara certa. A verdadeira se encaixava com perfeição. Era como se tivesse sido moldada a vácuo para se encaixar perfeitamente no meu rosto. Eu me lembro de colocá-la e pensar: "Caramba, isso é demais. Isso realmente vai ser muito legal".
E a ação do filme? O que as pessoas verão?
 É sensacional. Totalmente sensacional. Tem muita ação, muitas cenas de ação excelentes.
Pode nos contar um pouco sobre o clima louco durante a filmagem?
 Tivemos que adiar a filmagem por causa de nevascas, raios, enchentes e tempestades de areia. Concluir este filme foi um desafio, e eu acho que vai ser possível ver o quanto este filme é épico e a escala de realização para todos os envolvidos.
Como é o trabalho com o diretor Gore Verbinski?
 É ótimo. Ele é brilhante. Sua habilidade de resolver problemas é inigualável. Ele não podia ser mais capaz. Ele não podia ser mais profissional ao carregar o fardo sobre os ombros e fazer com que parecesse o menor grande filme que eu já fiz. Para mim, neste filme, graças a ele, só nos preocupamos com as interpretações, as cenas, os personagens e o descobrimento. Não nos preocupamos com o custo de cada dia de filmagem, com que eu teria que começar ou se eu ia ou não estourar com uma coisa ou outra. Não nos preocupamos com nada disso e eu acho que ele fez um ótimo trabalho com essa abordagem.
É possível sentir que está fazendo parte de um grande filme de Jerry Bruckheimer?
 Sim, com certeza. É gigantesco. Jerry chefia um enorme, um gigantesco navio. E você sente isso.
 SOBRE O FILME
Do produtor Jerry Bruckheimer e do diretor Gore Verbinski, a equipe de cineastas por trás da franquia campeã de bilheteria "Piratas do Caribe", chega "O Cavaleiro Solitário" (The Lone Ranger) da Disney/Jerry Bruckheimer Films, uma eletrizante aventura com muito humor e ação na qual o famoso herói mascarado ganha vida através de novos olhos. Tonto (Johnny Deep), o guerreiro nativo americano narra as histórias não contadas que transformaram John Reid (Armie Hammer), um homem da lei, em uma lenda da justiça, levando o público em uma acelerada viagem cheia de surpresas épicas e muito humor enquanto os dois improváveis heróis precisam aprender a trabalhar juntos e lutar contra a ganância e a corrupção.
"O Cavaleiro Solitário" também é estrelado por Tom Wilkinson, William Fichtner, Barry Pepper, James Badge Dale, Ruth Wilson e Helena Bonham Carter.
Uma apresentação da Disney/Jerry Bruckheimer Films, "O Cavaleiro Solitário" é dirigido por Gore Verbinski e produzido por Jerry Bruckheimer e Gore Verbinski, com história de Ted Elliott & Terry Rossio e Justin Haythe e roteiro de Justin Haythe e Ted Elliott & Terry Rossio. "O Cavaleiro Solitário" foi lançado nos cinemas nos Estados Unidos na quarta-feira, 3. No Brasil, tem lançamento na sexta-feira, 12, incluindo no Orient Cineplace, em Feira de Santana.

Enviado por Gláucia Zachariadhes, Atendimento Disney, de Selma Santos Produções e Eventos
 

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