Com um discurso forte o candidato a prefeito de Salvador ACM Neto
(Democratas) foi o entrevistado desta quinta-feira, 12, de Raimundo Varela, no programa "Balanço Geral" da Record
Bahia. O democrata alfinetou o PT afirmando que o partido vai "pagar a língua"
ao utilizar um discurso da volta do carlismo já que tem dois dos principais
nomes do modelo no governo Wagner. "Quem tem Otto Alencar e César Borges um de
um lado e outro do outro não pode falar do passado e em retrocesso. Quem está
ao lado do passado é o meu adversário. Nós representamos o futuro. Nós estamos
com o PV, com o PSDB, com o PPS. Estamos pensando é no futuro de Salvador".
Ao ser questionado pelo apresentador
Raimundo Varela sobre os problemas econômicos da Prefeitura, o candidato
Democrata afirmou que conhece a situação financeira da cidade. "Conversei muito
com o ex-secretário da Fazenda, Joaquim Bahia, e conheço bem a estrutura
municipal. É possível economizar em algumas áreas, racionalizar o gasto
público, é preciso governar perto do povo e é necessário ter um plano de
desenvolvimento econômico. Salvador não está quebrada, está passando por
dificuldade econômica e nós precisamos trazer a iniciativa privada para
trabalhar junto com a Prefeitura".
Em outro momento ACM Neto afirmou que não
vai ter dificuldade para dialogar com o governo, caso seja eleito. "Não há
nenhuma adversidade entre mim e o governador Jaques Wagner. Nós apenas estamos
em lados políticos opostos e todo mundo sabe disso. Até porque quem vai
resolver os problemas da cidade não é o governador, é o prefeito. Eu não vou
procurar desculpa e nem transferir responsabilidade". O democrata também usou
a greve dos professores e da Polícia Militar como discurso de campanha.
"Funcionário público será valorizado na minha gestão. Eu não vou fazer igual
aos candidatos que na época da eleição prometem coisas que depois não podem
cumprir", disparou contra o governo e ainda criticou as alianças do PT para a
disputa municipal. "Salvador precisa de liderança. Eu não vou fatiar a cidade
entregando a Prefeitura ao partido A ou B".
Fonte: "Política Livre"
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