Comecei
a ler nesta segunda-feira, 2, o livro "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia",
do filósofo pernambucano Luiz Felipe Ponde, da Leya, que é o terceiro da coleção
Politicamente Incorreto. No livro, com a ironia, o autor conta a história do
politicamente correto. De cara, afirma que o politicamente correto é autoritário
em sua essência, porque supõe estar salvando o mundo”. É também, "uma praga contemporânea"
"Para
os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é
pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo
contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais
grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os
proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O
mundo não tem salvação", diz Pondé.
Segundo Pondé, para os politicamente corretos, "o correto é mentir". Para esses, tudo é "culpa" do machismo, do capitalismo, do cristianismo, dos marcianos. Trata-se de "um ramo do pensamento de esquerda americano", que busca moldar "comportamentos, hábitos, gestos e linguagem para gerar a inclusão social de minorias".
Dividido por temas, o livro se baseia em
conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar
assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito,
felicidade e covardia. Para o autor, "o futuro mais otimista para o mundo é ser
brega".
Sobre o autor
Luiz Felipe Pondé, natural do Recife, é filósofo, doutor em
Filosofia Moderna pela USP/Universidade de Paris e pós-doutor pela Universidade
de Tel Aviv, Israel. Professor da PUC-SP e da Faap, é colunista da "Folha de
S.Paulo" e autor dos livros "Do Pensamento no Deserto", "Conhecimento na Desgraça",
"O Homem Insuficiente", "Crítica e Profecia" e
do best-seller "Contra um Mundo Melhor".
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