Por Sérgio Oliveira
Ante a saraivada de críticas que vem recebendo de aposentados, o senador Paulo Paim informou que seus projetos para os mesmos foram aprovados pelo Senado; um deles visa recompor o valor das aposentadorias e pensões pelo número de salários mínimos da época da aposentadoria; outro que reajusta o valor das aposentadorias e pensões com o mesmo percentual dado ao salário mínimo; um terceiro que acaba com o fator previdenciário.
Desde 2003, o Governo Federal é comandado por petistas; sendo Paulo Paim do mesmo partido, por que Lula, antes, não mandou, e Dilma, agora, não manda, a base governista aprová-los na Câmara?
Não concordam com os projetos? Óbvio que não, pois, caso contrário, eles, no poder, já teriam implantado aquilo que o Paim apresenta nos seus projetos.
Agora mesmo o salário mínimo foi aumentado em 14,12%, ao passo que os que recebem mais que o mínimo tiveram um aumento de 6,08% (diferença de 8,04%), menor que o índice da inflação, que foi de 6,5%.
Em abril de 2006 Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, "insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projetos de lei que acabam com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da Anac no governo Lula, substituindo Zuanazzi, tendo saído, ao que consta, em março deste ano) e estabelecem que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo".
De lá para cá todos os ministros da Previdência e da Fazenda, a exemplo do que era dito no governo anterior, alegam que aumento igual "vai quebrar a Previdência Social", o que não é verdade, pois a seguridade social, da qual a previdência é um dos componentes, é superavitária todos os anos.
A defasagem entre o aumento do salário mínimo e os que recebem mais que o mínimo, no governo FHC foi de 18,77%; no governo Lula foi de 42,80%; no governo Dilma já passa dos 8%.
* Sérgio Oliveira, aposentado, é de Charqueadas-RS
Ante a saraivada de críticas que vem recebendo de aposentados, o senador Paulo Paim informou que seus projetos para os mesmos foram aprovados pelo Senado; um deles visa recompor o valor das aposentadorias e pensões pelo número de salários mínimos da época da aposentadoria; outro que reajusta o valor das aposentadorias e pensões com o mesmo percentual dado ao salário mínimo; um terceiro que acaba com o fator previdenciário.
Desde 2003, o Governo Federal é comandado por petistas; sendo Paulo Paim do mesmo partido, por que Lula, antes, não mandou, e Dilma, agora, não manda, a base governista aprová-los na Câmara?
Não concordam com os projetos? Óbvio que não, pois, caso contrário, eles, no poder, já teriam implantado aquilo que o Paim apresenta nos seus projetos.
Agora mesmo o salário mínimo foi aumentado em 14,12%, ao passo que os que recebem mais que o mínimo tiveram um aumento de 6,08% (diferença de 8,04%), menor que o índice da inflação, que foi de 6,5%.
Em abril de 2006 Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, "insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projetos de lei que acabam com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da Anac no governo Lula, substituindo Zuanazzi, tendo saído, ao que consta, em março deste ano) e estabelecem que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo".
De lá para cá todos os ministros da Previdência e da Fazenda, a exemplo do que era dito no governo anterior, alegam que aumento igual "vai quebrar a Previdência Social", o que não é verdade, pois a seguridade social, da qual a previdência é um dos componentes, é superavitária todos os anos.
A defasagem entre o aumento do salário mínimo e os que recebem mais que o mínimo, no governo FHC foi de 18,77%; no governo Lula foi de 42,80%; no governo Dilma já passa dos 8%.
* Sérgio Oliveira, aposentado, é de Charqueadas-RS
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