De Reinaldo Azevedo:
Em carta a evangélicos, Dilma diz que “PNDH3 está sendo revisto”. Não é verdade! Ela não assume compromisso de vetar projeto sobre aborto
Dilma acabou assinando a sua “carta” de compromisso com os cristãos. O melhor é comentar trecho a trecho, como sempre.
Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:
A defesa que Dilma fez da descriminação do aborto não é boato, é fato. Já que ela e seu partido decidiram tocar no assunto, é preciso deixar isso claro de novo. O governo, de que ela foi a grande comandante, atuou firmemente em favor da legalização da prática. Também é fato, não boato.
1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal;
Ótimo! Dilma promete seguir a Constituição.
2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;
A linguagem é um vírus. “Pessoalmente contra”, todo mundo é. Só faltava alguém ser favorável à morte dos fetos. A questão em debate é a descriminaçãoo ou não da prática. Pede a história que este comentário continue com um vídeo. Volto em seguida com a carta e com novas observações.
Dilma acabou assinando a sua “carta” de compromisso com os cristãos. O melhor é comentar trecho a trecho, como sempre.
Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:
A defesa que Dilma fez da descriminação do aborto não é boato, é fato. Já que ela e seu partido decidiram tocar no assunto, é preciso deixar isso claro de novo. O governo, de que ela foi a grande comandante, atuou firmemente em favor da legalização da prática. Também é fato, não boato.
1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal;
Ótimo! Dilma promete seguir a Constituição.
2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;
A linguagem é um vírus. “Pessoalmente contra”, todo mundo é. Só faltava alguém ser favorável à morte dos fetos. A questão em debate é a descriminaçãoo ou não da prática. Pede a história que este comentário continue com um vídeo. Volto em seguida com a carta e com novas observações.
Assista ao vídeo "Dilma defente aborto emsabatina da Folha":
3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.
É pouco. Se eleita, o governo terá ampla maioria no Congresso para votar o que quiser. Os petistas podem decidir pôr em prática as resoluções de seu 3º Congresso. A defesa da descriminação do aborto está lá, na página 82.
4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;
O governo já mudou o que achava que deveria mudar no PNDH3. Paulo Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos, já avisou que, agora, fica tudo como está. ASSIM, É MENTIRA QUE ELE ESTEJA SENDO REVISTO. Dilma não precisa “promover” nada. Basta que promovam por ela. O PNDH3 fazia a defesa explícita da legalização doa aborto, agora faz a defesa oblíqua: “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. Já que se trata de uma carta sobre religião, diria que é uma espécie de texto do capeta (é metáfora, tá, pessoal?), em que o mal se esconde no detalhe. Se o aborto é apenas um problema de saúde pública, então NÃO É UM PROBLEMA que diga respeito à vida do feto. Logo, tudo é possível.
O que Dilma quer dizer com “nenhuma iniciativa que afronte a família”? Ela não toca na união civil de homossexuais, por exemplo. Afronta a família ou não? Tem o mesmo peso do aborto? E a regulamentação - de fato, legalização - da prostituição? Isso também continua no PNDH3. Observem que a candidata se compromete a não “promover”. Em nenhum momento, diz, por exemplo, que vai lutar contra a descriminação do aborto.
5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;
Mais uma vez, promete respeitar a Constituição. Que bom!
6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.
Aqui se confundem alhos com bugalhos. Até onde sei, ninguém contestou os programas sociais.
Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.
Dilma Rousseff
Perdendo votos, foi o PT quem inventou o tal “fator religioso”, enroscando-se, depois, na própria teia. Já andei lendo as reportagens sobre a carta de Dilma. Pelo visto, a mentirinha de que o PNDH3 está sendo revisto vai passar em brancas nuvens.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
É pouco. Se eleita, o governo terá ampla maioria no Congresso para votar o que quiser. Os petistas podem decidir pôr em prática as resoluções de seu 3º Congresso. A defesa da descriminação do aborto está lá, na página 82.
4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;
O governo já mudou o que achava que deveria mudar no PNDH3. Paulo Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos, já avisou que, agora, fica tudo como está. ASSIM, É MENTIRA QUE ELE ESTEJA SENDO REVISTO. Dilma não precisa “promover” nada. Basta que promovam por ela. O PNDH3 fazia a defesa explícita da legalização doa aborto, agora faz a defesa oblíqua: “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. Já que se trata de uma carta sobre religião, diria que é uma espécie de texto do capeta (é metáfora, tá, pessoal?), em que o mal se esconde no detalhe. Se o aborto é apenas um problema de saúde pública, então NÃO É UM PROBLEMA que diga respeito à vida do feto. Logo, tudo é possível.
O que Dilma quer dizer com “nenhuma iniciativa que afronte a família”? Ela não toca na união civil de homossexuais, por exemplo. Afronta a família ou não? Tem o mesmo peso do aborto? E a regulamentação - de fato, legalização - da prostituição? Isso também continua no PNDH3. Observem que a candidata se compromete a não “promover”. Em nenhum momento, diz, por exemplo, que vai lutar contra a descriminação do aborto.
5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;
Mais uma vez, promete respeitar a Constituição. Que bom!
6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.
Aqui se confundem alhos com bugalhos. Até onde sei, ninguém contestou os programas sociais.
Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.
Dilma Rousseff
Perdendo votos, foi o PT quem inventou o tal “fator religioso”, enroscando-se, depois, na própria teia. Já andei lendo as reportagens sobre a carta de Dilma. Pelo visto, a mentirinha de que o PNDH3 está sendo revisto vai passar em brancas nuvens.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Um comentário:
Com ou sem carta aberta, o povo eleitor de Dilma, que realmente tem juízo, os que realmente raciocinam, independente de religião, já devem ter desembarcado do apoio à ela, depois de perceberem que o seu govêrno seria alicerçado em mentiras. Voltar atrás como fez Dilma, mostrou o quanto não é digna de confiança; sua palavra não vale um tostão furado.
Outra coisa, êsse negócio de prometer aquilo que Lula já diz fazer ou diz ter feito, nos seus oito anos de govêrno, prá quê? Se diz que seu gov seria a continuidade do outro? Ou Lula nada disso fez em oito anos ou não precisaria ficar prometendo como algo totalmente nôvo, ou não?
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