De Ubiratan Iório
Um colega de universidade, em e-mail, reclamou contra o que chamou de “ação de fundamentalistas religiosos” - que seria, em sua visão, a inclusão no debate eleitoral da questão da descriminalização (ou descriminação, são palavras sinônimas) do aborto. Sua opinião não é novidade, porque é disseminada entre todos os setores que se autodenominam “progressistas”, para quem esse assunto seria uma questão de “saúde pública”...
Pois não é de saúde pública, não senhor! É de saúde (ou doença) moral! Mesmo se o feto não tivesse vida, não haveria argumentos para tratá-lo como simples extensão (indesejável) do corpo da mulher, sujeito, portanto, a seus caprichos ou aos do homem com quem o gerou, ou às conveniências de ambos. Mesmo que o feto ainda não tivesse vida (o que não é verdade), um dia certamente virá a tê-la e será alguém como qualquer um de nós, que precisa desde já ser tratado com o respeito e a dignidade devidos à pessoa humana.
Não se trata de “fundamentalismo religioso”, portanto, a inclusão no debate eleitoral de tema tão relevante. Deixar de lado temas como esse, isto sim, é fundamentalismo laico. Ademais, o chamado estado-laico não implica que os homens de estado joguem na lixeira os valores morais tradicionais, significa apenas que o estado e as religiões devem ser separados. Portanto, um político, digamos católico, ao abraçar a vida de homem público, tem o dever de carregar com ele suas convicções éticas e morais, o que não quer dizer que o estado esteja “se metendo” na política!
E as igrejas, ao instruirem seus rebanhos sobre os perigos do voto em candidatos favoráveis à descriminalização do aborto, estão cumprindo estritamente o seu dever. Por que razões a Igreja Católica e as evangélicas não poderiam manifestar-se nas eleições e o MST, por exemplo, não só pode como deve?
Ora bolas, a sociedade nada mais é do que a coexistência de três sistemas: econômico, político e ético-moral-cultural, sendo que este último, quando está em processo de apodrecimento, acaba invariavelmente contaminando os dois primeiros. Portanto, é imprescindível trazer para o debate, ao lado dos assuntos políticos e econômicos, as questões de natureza moral, sob pena de vermos a sociedade mergulhar - aí sim - no verdadeiro obscurantismo, aquele que nivela, a pretexto de um pseudo-progressismo, os seres humanos aos animais irracionais!
Pois não é de saúde pública, não senhor! É de saúde (ou doença) moral! Mesmo se o feto não tivesse vida, não haveria argumentos para tratá-lo como simples extensão (indesejável) do corpo da mulher, sujeito, portanto, a seus caprichos ou aos do homem com quem o gerou, ou às conveniências de ambos. Mesmo que o feto ainda não tivesse vida (o que não é verdade), um dia certamente virá a tê-la e será alguém como qualquer um de nós, que precisa desde já ser tratado com o respeito e a dignidade devidos à pessoa humana.
Não se trata de “fundamentalismo religioso”, portanto, a inclusão no debate eleitoral de tema tão relevante. Deixar de lado temas como esse, isto sim, é fundamentalismo laico. Ademais, o chamado estado-laico não implica que os homens de estado joguem na lixeira os valores morais tradicionais, significa apenas que o estado e as religiões devem ser separados. Portanto, um político, digamos católico, ao abraçar a vida de homem público, tem o dever de carregar com ele suas convicções éticas e morais, o que não quer dizer que o estado esteja “se metendo” na política!
E as igrejas, ao instruirem seus rebanhos sobre os perigos do voto em candidatos favoráveis à descriminalização do aborto, estão cumprindo estritamente o seu dever. Por que razões a Igreja Católica e as evangélicas não poderiam manifestar-se nas eleições e o MST, por exemplo, não só pode como deve?
Ora bolas, a sociedade nada mais é do que a coexistência de três sistemas: econômico, político e ético-moral-cultural, sendo que este último, quando está em processo de apodrecimento, acaba invariavelmente contaminando os dois primeiros. Portanto, é imprescindível trazer para o debate, ao lado dos assuntos políticos e econômicos, as questões de natureza moral, sob pena de vermos a sociedade mergulhar - aí sim - no verdadeiro obscurantismo, aquele que nivela, a pretexto de um pseudo-progressismo, os seres humanos aos animais irracionais!
Fonte: Liberesfera
Um comentário:
Progressismo?? parece piada!
Eu, sempre que oro(e ensinava ao meu filho), peço à Deus que olhe por minha saúde física, mental e espiritual. Não consigo imaginar uma dessas três saúdes funcionar sem a outra. Falar do abôrto tem tudo a ver, sim. Os petistas ficam buzinando o tempo todo prá eleitores que REALMENTE estão se transformando em sêres irracionais, que aceitam tudo, imóveis, como se já não houvesse a lei que permite o abôrto em casos especiais, como em caso de risco de vida prá grávida e para o estupro. O que os petistas e a Dilma queriam(e querem), é a liberdade para que as garotas(e as nem tanto)possam conceber irresponsavelmente quando quiserem e se desfazerem do feto de acôrdo com as suas conveniências. Não é outra coisa e inclusive, dar mais liberdade prá meninas sem nenhuma formação poderem ter uma vida sexual super ativa, sem mêdo de engravidar, quando deixarem de usar os métods contraceptivos(e é o que tem acontecido, não sejamos hipócritas).
As igrejas estão corretas, quando falam em salvar vidas(e não é só a do feto).
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