Deu no "Ex-Blog do Cesar Maia":
1. Na coluna "Panorama Político", no fim de semana, Lula afirmou que "um senador vale três governadores". A cada dia fica mais clara a estratégia de Lula e do PT: conseguir 60% dos senadores, somando os do partido com os aliados plásticos que apenas registram seu voto em apoio a qualquer tese do PT, recebendo, para isso, as compensações de estilo.
2. Os senadores que têm mandato até 2014 e permanecem são 27: DEM 6 \ PSDB 5 \ PTB 5\ PMDB 3 \ PT 2 \ PDT 2 \ PR 1 \ PP 1 \ PCdoB 1 \ PSB 1. Pensam nas emendas constitucionais que viabilizem os termos do "decreto de direitos humanos 3" e o programa rubricado por Dilma. Querem avançar na liberdade de imprensa, no direito de propriedade, na legalização do aborto e das drogas.
3. Duas matérias na imprensa mostram essa estratégia. Leila Suwwan no Globo de 20/06/2010: A) "Ao mesmo tempo em que coordena sacrifícios nos estados em nome da coalização nacional pró-Dilma, o PT se concentra em uma estratégia paralela: duplicar a bancada no Senado, um dos últimos redutos da oposição e fonte de pesadas faturas políticas cobradas por aliados. Hoje, o PT tem nove senadores, dos quais só dois têm mandato até 2014. Para estas eleições, o partido escalou 20 candidatos para tentar compor um time de pesos-pesados e mudar a correlação de forças na Casa". B) "A manobra, nas contas do partido, deve levar 16 ou 17 petistas ao Senado, entre eles, os dois suplentes dos senadores Alfredo Nascimento (PR) e Renato Casagrande (PSB), que hoje lideram as disputas para os governos de seus estados, Amazonas e Espírito Santo, respectivamente. A meta é chegar a uma bancada de 18. O PT avalia que, ao desviar políticos “cabeça de chapa” para o Senado, qualificou sua participação. A sigla reduziu de 20 para 11 os candidatos a governador, em comparação com 2006. - É a Casa em que temos tido mais problemas - disse o presidente do PT. - Abrimos mão da cabeça de chapa nos estados pensando nisso, deslocando quem poderia concorrer ao governo para garantir vaga no Senado. Convencemos o Wellington Dias (PI), que não iria disputar. "
4. Melchíades Filho na Folha de SP 12/07/2010. A) "O PT caminha a passos largos para ampliar seu time no Senado e dar à caso eleita presidente Dilma, a maioria na Casa que nem Lula obteve com tanta popularidade. Dois assentos já estão garantidos: Eduardo Suplicy (SP) e Tião Viana (AC), ambos no meio do mandato. Tião deve se eleger ao governo, mas seu suplente é do PT. Também são petistas os substitutos de dois outros candidatos que pintam como favoritos ao governo, Alfredo Nascimento (PR-AM) e Renato Casagrande (PSB-ES)". B) "O partido lançou 18 nomes ao Senado neste ano. Graças à projeção pessoal e à sólida aliança política local, seis deles são considerados imbatíveis. Mas os demais 12 estão no páreo. A maioria duela diretamente com alguém da oposição a Lula. Se o PT ganhar mais da metade desses 12 mata-matas, tem chances de sair da eleição com a maior bancada no Senado. O PMDB projeta eleger no máximo 17. PSDB e DEM (14), rezam para não encolher muito. Aí, além de garantir protagonismo no Senado, o PT poderá exercer o direito regimental de escolher o presidente da Casa. "
2. Os senadores que têm mandato até 2014 e permanecem são 27: DEM 6 \ PSDB 5 \ PTB 5\ PMDB 3 \ PT 2 \ PDT 2 \ PR 1 \ PP 1 \ PCdoB 1 \ PSB 1. Pensam nas emendas constitucionais que viabilizem os termos do "decreto de direitos humanos 3" e o programa rubricado por Dilma. Querem avançar na liberdade de imprensa, no direito de propriedade, na legalização do aborto e das drogas.
3. Duas matérias na imprensa mostram essa estratégia. Leila Suwwan no Globo de 20/06/2010: A) "Ao mesmo tempo em que coordena sacrifícios nos estados em nome da coalização nacional pró-Dilma, o PT se concentra em uma estratégia paralela: duplicar a bancada no Senado, um dos últimos redutos da oposição e fonte de pesadas faturas políticas cobradas por aliados. Hoje, o PT tem nove senadores, dos quais só dois têm mandato até 2014. Para estas eleições, o partido escalou 20 candidatos para tentar compor um time de pesos-pesados e mudar a correlação de forças na Casa". B) "A manobra, nas contas do partido, deve levar 16 ou 17 petistas ao Senado, entre eles, os dois suplentes dos senadores Alfredo Nascimento (PR) e Renato Casagrande (PSB), que hoje lideram as disputas para os governos de seus estados, Amazonas e Espírito Santo, respectivamente. A meta é chegar a uma bancada de 18. O PT avalia que, ao desviar políticos “cabeça de chapa” para o Senado, qualificou sua participação. A sigla reduziu de 20 para 11 os candidatos a governador, em comparação com 2006. - É a Casa em que temos tido mais problemas - disse o presidente do PT. - Abrimos mão da cabeça de chapa nos estados pensando nisso, deslocando quem poderia concorrer ao governo para garantir vaga no Senado. Convencemos o Wellington Dias (PI), que não iria disputar. "
4. Melchíades Filho na Folha de SP 12/07/2010. A) "O PT caminha a passos largos para ampliar seu time no Senado e dar à caso eleita presidente Dilma, a maioria na Casa que nem Lula obteve com tanta popularidade. Dois assentos já estão garantidos: Eduardo Suplicy (SP) e Tião Viana (AC), ambos no meio do mandato. Tião deve se eleger ao governo, mas seu suplente é do PT. Também são petistas os substitutos de dois outros candidatos que pintam como favoritos ao governo, Alfredo Nascimento (PR-AM) e Renato Casagrande (PSB-ES)". B) "O partido lançou 18 nomes ao Senado neste ano. Graças à projeção pessoal e à sólida aliança política local, seis deles são considerados imbatíveis. Mas os demais 12 estão no páreo. A maioria duela diretamente com alguém da oposição a Lula. Se o PT ganhar mais da metade desses 12 mata-matas, tem chances de sair da eleição com a maior bancada no Senado. O PMDB projeta eleger no máximo 17. PSDB e DEM (14), rezam para não encolher muito. Aí, além de garantir protagonismo no Senado, o PT poderá exercer o direito regimental de escolher o presidente da Casa. "
2 comentários:
Sempre achei que a gente (o povo) não podemos nos descuidar da eleição para o senado. Os dois DEMocratas de Feira tem que ser eleitos, porque o terceiro, nem conta, vamos combinar.
Credo, Dimas, a pressa hoje foi tanta que saiu esta "coisa" de (dis)concordância, ai ai ai...desculpe-me.
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