O Democratas foi o partido que mais trouxe recursos para a Bahia por meio de emendas parlamentares na atual legislatura (2007-2010): R$258 milhões ou 24% do total, levando em conta apenas as emendas propostas individualmente (existem também propostas conjuntas da bancada baiana, que normalmente conseguem obter mais recursos).O PT, partido do presidente Lula, de quem depende a liberação dos recursos, ficou em quarto lugar, seguido do seu principal aliado, o PMDB, em quinto. As informações são do jornal "A Tarde", edição de domingo, 18. No total, foram R$8,5 bilhões aplicados no Estado graças às emendas aprovadas na atual legislatura.
Os dados são de levantamento feito pela reportagem no "Siga Brasil", sistema de fiscalização do orçamento. Proporcionalmente, porém, DEM e PT não possuem desempenhos atípicos. O percentual de liberação de recursos que cada um dos partidos conseguiu é semelhante ao percentual que sua bancada representa no Congresso. O DEM, por exemplo, tem 10 deputados federais e um senador (26% dos parlamentares). O PT, que trouxe R$116 milhões (11,1% do total), representa 14% da bancada baiana. O PMDB foi mais fraco: 6% dos recursos com 11% da bancada.
Mesmo com seu partido à frente do ranking, o deputado José Carlos Aleluia, candidato ao Senado, reclama do tratamento recebido. Na sua avaliação, o DEM totaliza recursos maiores porque tem a maior bancada. “A base aliada é formada por meio da liberação de verbas. O governo usa o poder para discriminar a oposição”, afirma Aleluia.
Bases eleitorais
Os dados são de levantamento feito pela reportagem no "Siga Brasil", sistema de fiscalização do orçamento. Proporcionalmente, porém, DEM e PT não possuem desempenhos atípicos. O percentual de liberação de recursos que cada um dos partidos conseguiu é semelhante ao percentual que sua bancada representa no Congresso. O DEM, por exemplo, tem 10 deputados federais e um senador (26% dos parlamentares). O PT, que trouxe R$116 milhões (11,1% do total), representa 14% da bancada baiana. O PMDB foi mais fraco: 6% dos recursos com 11% da bancada.
Mesmo com seu partido à frente do ranking, o deputado José Carlos Aleluia, candidato ao Senado, reclama do tratamento recebido. Na sua avaliação, o DEM totaliza recursos maiores porque tem a maior bancada. “A base aliada é formada por meio da liberação de verbas. O governo usa o poder para discriminar a oposição”, afirma Aleluia.
Bases eleitorais
Os deputados federais e senadores não podem produzir projetos de lei que signifiquem a criação de gastos para a União. Por isso, eles têm o direito de propor emendas ao orçamento de cada ano - uma forma de pedir ao governo recursos para obras nas suas bases eleitorais. Somente a aprovação da emenda, no entanto, não é suficiente para seu pagamento. É necessário pressão junto ao governo para que saia do papel - trabalho que necessita prestígio político e negociação.
O resultado mais surpreendente é o do PV, que com só dois deputados federais foi o segundo partido que mais obteve recursos (R$173,2 milhões) - eles fazem parte da base aliada de Lula. Por outro lado, o PSDB, principal opositor, também com dois parlamentares, teve somente R$ 30 milhões liberados. Ambos apresentaram quantidade semelhante de emendas: 191 do PV e 188 do PSDB.
O deputado federal baiano João Almeida, líder dos tucanos na Câmara, também critica a discriminação partidária. “Não tem a ver com a qualidade da emenda. Nossos projetos são até empenhados, mas o recurso não sai”, argumenta. O empenho é uma fase anterior à execução da emenda, quando o governo se compromete a realizar aquele gasto. Seu pagamento, no entanto, depende da existência de verba e da apresentação de projeto detalhado.
Fonte: http://www.acmneto.com.br/
O resultado mais surpreendente é o do PV, que com só dois deputados federais foi o segundo partido que mais obteve recursos (R$173,2 milhões) - eles fazem parte da base aliada de Lula. Por outro lado, o PSDB, principal opositor, também com dois parlamentares, teve somente R$ 30 milhões liberados. Ambos apresentaram quantidade semelhante de emendas: 191 do PV e 188 do PSDB.
O deputado federal baiano João Almeida, líder dos tucanos na Câmara, também critica a discriminação partidária. “Não tem a ver com a qualidade da emenda. Nossos projetos são até empenhados, mas o recurso não sai”, argumenta. O empenho é uma fase anterior à execução da emenda, quando o governo se compromete a realizar aquele gasto. Seu pagamento, no entanto, depende da existência de verba e da apresentação de projeto detalhado.
Fonte: http://www.acmneto.com.br/

Um comentário:
E olhe, que nenhum deputado nem senador do DEM foi ministro da integração...trabalharam sério e se danaram mesmo prá ajudar a Bahia, porém, sem tirar o que era dos outros estados. Imagine, Dimas, depois que Paulo Souto tomar posse! Aí, terei inveja de vocês, que terão uma Bahia novamente linda e progressista.
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