Autor desconhecido
Foi encontrada, no bolso de um suicida, em Feira de Santana, em anos passados, a seguinte carta:
"Ilmo. Sr. Delegado de Polícia:
Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida, porque um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Explico-lhe, senhor delegado, tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e, quis a fatalidade ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher. Resultou daí, que minha mulher tornou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era ao mesmo tempo, meu genro. Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão.
Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino, que como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, senhor delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, senhor delegado, antes que a coisa se complique mais, resolvi desertar deste mundo.
Perdão, senhor delegado".
Um comentário:
KKKK...coisa de maluco!!! Bem bolado, mas se você prestar a atenção, Dimas, não é difícil acontecer essas "doideiras" por aí,(e não é só nas novelas) com tantos descasados fazendo filhos às escondidas...o que deve ter de irmão se casando com irmã por aí, melhor nem pensar.
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