Está no jornal "Folha de S. Paulo", edição desta quarta-feira, 17:
A Anistia Internacional questionou o silêncio brasileiro em relação a Cuba, afirmando que o país "deveria mostrar um nível maior de integridade em relação aos direitos humanos" para ocupar o papel que almeja no palco global. Em carta publicada hoje, a entidade exorta o governo cubano a revogar as leis que permitem a repressão e a soltar todos os chamados prisioneiros de consciência.
"Direitos humanos são universais e indivisíveis. Se o Brasil quer ter um papel maior no cenário internacional e se envolver com organismos da ONU, como vem tendo, deveria mostrar um nível maior de integridade em relação aos direitos humanos e mais coerência", afirmou à Folha, por telefone, Kerrie Howard, a vice-diretora do grupo para as Américas.
"Não se pode criticar a questão dos direitos humanos apenas quando é conveniente."
Howard afirmou que o Brasil tem exercido papel importante para o avanço dos direitos humanos pelo mundo. A resposta anterior veio para a pergunta sobre a política do país de se calar em fóruns internacionais sobre acusações de violações por governos como Cuba, Irã, Coreia do Norte e Sudão.
Apesar de algumas exceções - como o recente pedido a Teerã para receber os relatores da ONU -, tradicionalmente o Itamaraty abdica de críticas e cobranças alegando se tratar de um instrumento de pressão menos efetivo que o diálogo.
A Anistia Internacional questionou o silêncio brasileiro em relação a Cuba, afirmando que o país "deveria mostrar um nível maior de integridade em relação aos direitos humanos" para ocupar o papel que almeja no palco global. Em carta publicada hoje, a entidade exorta o governo cubano a revogar as leis que permitem a repressão e a soltar todos os chamados prisioneiros de consciência.
"Direitos humanos são universais e indivisíveis. Se o Brasil quer ter um papel maior no cenário internacional e se envolver com organismos da ONU, como vem tendo, deveria mostrar um nível maior de integridade em relação aos direitos humanos e mais coerência", afirmou à Folha, por telefone, Kerrie Howard, a vice-diretora do grupo para as Américas.
"Não se pode criticar a questão dos direitos humanos apenas quando é conveniente."
Howard afirmou que o Brasil tem exercido papel importante para o avanço dos direitos humanos pelo mundo. A resposta anterior veio para a pergunta sobre a política do país de se calar em fóruns internacionais sobre acusações de violações por governos como Cuba, Irã, Coreia do Norte e Sudão.
Apesar de algumas exceções - como o recente pedido a Teerã para receber os relatores da ONU -, tradicionalmente o Itamaraty abdica de críticas e cobranças alegando se tratar de um instrumento de pressão menos efetivo que o diálogo.
Um comentário:
Eles querem nos fazer crer que podem tudo, à partir do diálogo, mas na verdade, sabem que teem justamente os tapinhas nas costas desses tiranos, porque não dialogam coisíssima alguma.
Lula e seu chanceler na verdade, não querem ficar mal com aquêles que lhes servem de inspiração e parece que querem mais é que o resto do mundo se dane. O diálogo que mencionam não certamente não é com os de lá, os ditadores, prá que mudem, mas com os de cá, os democratas, prá que deixem seus amigos em paz. Foram mais de sete anos abraçando e apoiando essa corja braba, prá chegar só agora e dizer que só com o diálogo. Faça-me o favor!
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