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quarta-feira, 31 de março de 2010

Vereadores criticam Hospital Geral Clériston Andrade

Ailton Araújo (PSDB) foi o primeiro vereador a reclamar, na sessão da Câmara Municipal, desta quarta-feira (31), sobre o descaso no Hospital Geral Clériston Andrade. Ele afirmou que está faltando material para coleta de sangue e justificou a denúncia, enfatizando o caso de paciente que éfuncionário do Samu, que se encontra internado na UTI do hospital do Estado, necessitando de uma transfusão de sangue.
Segundo Ailton Araújo, voluntários ficaram impossibilitados de doar sangue, em virtude dessa pendência. “O pior é que os responsáveis pelo setor disseram que não há previsão de aquisição do material para que as doações de sangue aconteçam”, afirmou.
O vereador denunciou também que no Hospital Geral Clériston Andrade está faltando macas e escalpe. “Mais uma vez quero fazer um apelo ao secretário de Saúde do Estado (Jorge Solla) e ao próprio governador (jaques Wagner), que resolvam logo esses problemas no hospital”, cobrou.
A vereadora Gerusa Sampaio (PDT) informou que, recentemente, aconteceu um óbito no hospital, devido à falta do exame de endoscopia. Segundo ela, o aparelho endoscópico do Clériston Andrade não está funcionando. “O Clériston dispõe de uma aparelhagem de primeiro mundo, no tocante a endoscopia e, no entanto, o aparelho está inativo”, lamentou.
Em seguida, Ailton Araújo relatou que há 20 dias foi visitar uma pessoa que estava internada, com uma bala de revolver alojada no corpo. Segundo o vereador, o paciente necessitou de um exame de ultra-sonografia, porém, não foi feito porque o equipamento de ultra-som também não estava funcionando.
Por sua vez, o vereador José Sebastião (PRTB) declarou que “tem mais de 20 pessoas internadas com tumor no cérebro a mercê da Central de Regulação do Município de Salvador. Isso é um absurdo, esses pacientes têm que ser tratados de forma diferente”. Para ele, o deputado estadual José Neto (PT) deveria intervir na questão. “A Central de Regulação de Salvador não funciona para os pacientes de Feira de Santana e demais cidades do interior. Eles alegam que só existem dois ou três neurocirurgiões no Estado”.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)

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